O mercado editorial brasileiro fechou o primeiro semestre de 2021 numa situação muito melhor do que a vivida no mesmo período do ano passado, quando foi decisiva a influência da pandemia. O Painel do Varejo de Livros no Brasil, feito pela Nielsen e divulgado pelo Sindicato Nacional de Editores de Livros (Snel) nesta quarta-feira, 11, mostra que a venda de livros cresceu expressivamente tanto em volume quanto em faturamento.

Foram vendidos neste período, que engloba os seis primeiros meses e pouco mais de 15 dias de julho, 28 milhões de exemplares.

No ano passado, neste mesmo intervalo, o número ficou em 18,9 milhões.

O crescimento foi de 48,5%. Em valor, o aumento foi ligeiramente menor, mas ainda assim positivo: 39,9%. O faturamento saltou de R$ 846,2 milhões em 2020 para R$ 1,19 bilhão em agora.

O preço médio do livro, também comparando os dois primeiros semestres, caiu 5,78%, fechando o período de 2021 em R$ 42,26.

Analisando apenas o 7º período da pesquisa, que vai de 21 de junho a 18 de julho, divulgado agora, com o mesmo período do ano passado (15 de junho a 12 de julho de 2020), o crescimento do número de exemplares comercializados foi de 59,3% – 4,7 milhões contra 2,95 milhões. Esta é a melhor marca do ano.

Em termos de faturamento, o aumento foi de 58,4%: de R$117,08 em 2020 para R$185,52 milhões em 2021.

E comparando este 7º período com o 6º, foi registrado um crescimento de 26% em volume e de 23,7% em faturamento.

O Amazon Prime Day, no fim de junho, teria impulsionado o bom desempenho do setor no mês.