Os bastidores do futebol carioca em meio à pandemia de COVID-19 têm sido surpreendentes, mas, ao que parece, a bola vai rolar para Vasco x Macaé. A partida deste domingo coloca o Cruz-Maltino em campo, mais de três meses depois do último jogo, com algumas novidades e algumas manutenções. Mas uma coisa não mudou: a necessidade de uma exibição que agrade à torcida.

O 2020 até aqui fez o time de São Januário uma garantia de partidas sonolentas, de baixo nível técnico. Não à toa Abel Braga deixou o clube. Desde então, Talles Magno se recuperou, Marrony foi vendido, Cano emagreceu, Benítez se entrosou, Fredy Guarín foi à Colômbia, voltou, mas não está à disposição ainda… mas a grande esperança cruz-maltina atende por Ramon Menezes.

– Tenho me sentido muito à vontade com o grupo. Meu relacionamento com os atletas sempre foi muito bom e, agora, não é diferente o respeito que eu tenho por eles e eles têm por mim também. Nesse pouco tempo, o entendimento daquilo que foi passado me deixou muito feliz, e agora é jogar. Tanto eles estão doidos para voltar a jogar como eu também de fazer minha estreia como treinador (do Vasco) – afirmou o ex-meia, em entrevista à Vasco TV publicada no último sábado.

Mineiro discreto, de currículo vencedor, história no clube, mas engatinhando na carreira à beira do gramado, Ramon tem (ou teve) o tempo a seu favor. Foram dois meses de contatos por vídeoconferência, mais um mês de contatos presenciais: como uma pré-temporada.

Quando a bola rolar, a vitória sobre o Macaé é necessária (além da torcida contra o Madureira, noutro duelo da rodada). Mas além dos três pontos, alegrar a torcida é uma responsabilidade e, certamente, um desejo a mais para jogadores e para o novo treinador.

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