Muhammad Yunus, vencedor do Nobel da Paz em 2006, compareceu nesta quinta-feira (5) a uma comissão anticorrupção de Bangladesh para responder a denúncias que, segundo seus advogados, são parte de uma campanha de perseguição do governo.

Yunus, 83 anos, enfrenta 175 processos vinculados à empresa de iniciativas sociais que criou em Bangladesh para gerar empregos e prestar serviços aos mais pobres.

Ele foi considerado responsável por retirar milhões de pessoas da pobreza com seu banco pioneiro de microcrédito, mas caiu em desgraça com a primeira-ministra Sheikh Hasina, que o acusa de “sugar o sangue” dos mais pobres.

Yunus e sete funcionários da Grameen Telecom, empresa social que ele fundou, são acusados de lavagem de dinheiro e desvio de 2,3 milhões de dólares, segundo as acusações apresentadas em maio pela comissão anticorrupção.

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