Velhos caciques com nova roupagem: 13 partidos já trocaram de nome

Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é jornalista graduado na FACHA, no Rio, e pós-graduado em Ciências Políticas pela UnB. Iniciou carreira em 1996 em MG. Foi colunista do Informe JB, da Gazeta Mercantil, dos portais iG e UOL. Apresentou programas na REDEVIDA de Televisão e foi comentarista da Rede Mais/Record Minas. De Brasília, assina a Coluna Esplanada em jornais de capitais e é colunista do portal da Isto É.

Velhos caciques com nova roupagem: 13 partidos já trocaram de nome

Velhos caciques com nova roupagem: 13 partidos já trocaram de nome

A Operação Lava Jato não teve efeito judicial num Brasil tão contraditório – onde se rouba com provas e ninguém fica preso ou condenado –, todavia um efeito de curto prazo aconteceu na imagem de partidos (uns desfilaram nas celas, outros não). Pelo menos 11 legendas trocaram de nome nos últimos anos, e outras duas estão em tratativas.

O PTN virou o Podemos e o PTC, Agir 36; Avante já foi PTdoB; o PEN passou a ser chamado de Patriota. O famoso PMDB voltou a ser MDB. Caso do PL, ex-Partido da República. O PP e PRB se alongaram em Progressistas e Republicanos, mais bonito de pronunciar; PSDC, de Eymael, virou apenas DC.

PPS tornou-se Cidadania; Brasil 35 é o novo Partido da Mulher Brasileira – que, curiosamente, já teve apenas um deputado na Câmara. O DEM e PSL se fundiram, criando o União Brasil, o maior partido em número de congressistas. E o nanico PRTB, em autofagia, tem tratativas para virar Aliança 28.