A federação internacional de vela, conhecida por World Sailing, anunciou nesta sexta-feira que não irá propor mudanças nas 10 classes olímpicas para os Jogos de Tóquio, em 2020. Cabe ao Comitê Olímpico Internacional (COI) definir o programa de provas, mas sempre seguindo recomendações das federações esportivas.

Alterações nas classes olímpicas são usuais na história da modalidade. De Londres-2012 para o Rio-2016 saíram a Star, masculina, então a mais antiga no programa, e a Elliot 6m, match race feminina, que durou apenas uma edição dos Jogos. Em compensação, entraram a Nacra 17, mista, e a 49er FX, que deu medalha de ouro para Martine Grael e Kahena Kunze na Baía de Guanabara.

Quando essas mudanças foram definidas, ficou também acertado que o programa seria mantido para 2020. Ainda assim, entretanto, existia a possibilidade de a World Sailing solicitar alterações, o que não vai acontecer.

O que a entidade quer é a inclusão de uma 11.ª prova. Seria o kitesurfe, disputa que faz parte do chapéu da World Sailing apesar de ser um misto de vela com surfe. Os atletas competem em cima de pranchas e se deslocam com pipas (kites).

Para os Jogos do Rio, a World Sailing chegou a propor a substituição da classe RS:X, de windsurf (prancha à vela), pelo kitesurfe. A alteração chegou a ser anunciada pelo Conselho da World Sailing, mas depois foi vetada pela Assembleia Geral da modalidade, reunida em novembro de 2012.