MILÃO, 16 NOV (ANSA) – Com a repentina demissão do CEO da TIM, Amos Genish, a maior empresa de telefonia da Itália vive agora uma corrida para definir seu novo comandante. Ao longo dos últimos dias, ao menos quatro nomes foram cogitados pela imprensa local, e ainda não há um consenso na companhia.   

Em sua reunião da última quinta-feira (15), o comitê de nomeações decidiu não indicar nenhum nome para o conselho de administração, que deliberará sobre o sucessor de Genish no próximo domingo (18). De um lado, um grupo defende uma dupla entre o ex-chefe da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) na Europa Alfredo Altavilla e o ex-CEO da TIM Participações, braço da operadora no Brasil, Stefano De Angelis.   

Do outro, há os que apoiam Luigi Gubitosi, um dos três comissários extraordinários nomeados pelo governo para liderar a intervenção na Alitalia. Além disso, segundo o jornal econômico espanhol “El Economista”, um quarto nome surgiu na disputa: o ex-presidente da Telefónica Luis Miguel Gilpérez.   

Genish foi demitido na última terça-feira (13), em uma manobra da gestora de recursos norte-americana Elliott, que controla o conselho de administração. O executivo havia sido indicado pelo grupo francês Vivendi, principal acionista individual da TIM e que havia perdido uma eleição entre os sócios para a Elliott em maio passado.   

Genish diz ter sido alvo de um “golpe”, já que estava fora do país quando o conselho de administração foi convocado. (ANSA)

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