As eleições para 103 prefeituras brasileiras poderão ser definidas em dois turnos no pleito de outubro.

O primeiro turno está marcado para 6 de outubro e, caso nenhum dos candidatos ao cargo conquiste a maioria dos votos válidos nesses municípios, outra votação será realizada três semanas depois, no dia 27 do mesmo mês.

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A disputa de 2024 será a primeira em que todas as capitais brasileiras estão nessa lista: Palmas, no Tocantins, alcançou 209 mil eleitores habilitados a votar, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e ingressou no grupo que já contava com as outras 25 capitais brasileiras nas eleições de 2020.

Além da capital tocantinense, são novidades na lista as cidades de Camaçari (BA), Imperatriz (MA), Parauapebas (PA), Foz do Iguaçu (PR), São José dos Pinhais (PR), Magé (RJ), Embu das Artes (SP), Sumaré (SP) e Palmas (TO). Já Governador Valadares, em Minas Gerais, recuou de 213 mil eleitores no pleito passado para 198 mil neste ano e, por isso, terá decisão em turno único.

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Entenda a regra

Nas cidades em que há menos de 200 mil eleitores habilitados a votar, elege-se prefeito o candidato que receber mais votos no primeiro turno, independentemente da quantidade.

Já nos municípios que superam esse contingente eleitoral, caso nenhum dos concorrentes conquiste a maioria dos votos válidos — 50% mais um — na primeira votação, os dois mais votados se qualificam para uma segunda disputa, em que o mais votado fica com o cargo.

Relevância paulista

São Paulo é o estado com mais cidades na lista (30). Alguns casos, como Guarulhos (951 mil eleitores) e Campinas (884 mil), são colégios eleitorais que superam a maioria das capitais brasileiras.

Os números fazem do estado um palco de disputas políticas relevantes até outubro. Mesmo fora da capital, elas mobilizam as cúpulas e lideranças nacionais de partidos, que miram nessas localidades a possibilidade de alçar palanques robustos para futuras eleições nacionais.