A seca histórica que atinge o Estado do Amazonas  diminuiu drasticamente o volume de água do Rio Negro. A Coluna recebeu fotos aéreas de uma região, a comunidade de Tumbira, num igarapé próximo à entrada do famoso arquipélago de Anavilhanas. O leito do rio praticamente secou em dezenas de quilometros floresta adentro, isolando os ribeirinhos.

Seca no Rio Negro (Amazonas)
Divulgação

Tumbira fica a 80 km de Manaus. A ultima grande seca ali foi há 12 anos, contam os nativos. Apesar das situações climática e hídrica atípicas deste ano, os ribeirinhos apontam que o leito do rio volta ao normal no início de dezembro.

Seca no Rio Negro (Amazonas)

Em alguns pontos do Estado o nível da água caiu tanto que dificulta a chegada de ajuda às comunidades locais, cujo acesso se dá principalmente por meio fluvial. O Rio atingiu nesta quinta-feira (5) a marca de 14,9m, esta já é considerada a 9ª pior seca da história do Amazonas. Os rios Negro e Solimões já baixaram mais de 6 metros.

Seca no Rio Negro (Amazonas)

Além dos impactos na população, a seca também tem afetado a fauna e a flora da região. Pescadores relataram que milhares de peixes têm morrido devido às condições dos rios Solimões, Negro e o Rio Amazonas, com a alta temperatura da água também. Além de peixes, foram encontrados cerca de 125 botos-cor-de-rosa mortos na beira do rio em decorrência da alta temperatura.

Seca no Rio Negro (Amazonas)