A Ucrânia prossegue com sua ofensiva na região russa de Kursk. Nick Connoly, correspondente da DW, relata o que viu em Sudzha, ao entrar na cidade ao lado das forças ucranianas. “Eles querem que os russos comuns pressionem Vladimir Putin para retirar as tropas das linhas de frente no leste da Ucrânia, para defender o solo russo aqui em Kursk”, diz Connoly.

A ofensiva surpresa das forças ucranianas em Kursk, no oeste da Rússia, começou no início de agosto. Várias comunidades já foram capturadas, segundo Kiev. “Não há conexão telefônica, nem eletricidade. Não conseguimos recarregar nada. Ninguém nos avisou. Nosso governo se esqueceu de nós. Eles tiraram algumas pessoas, mas nós fomos deixados para trás”, diz uma moradora de Sudzha.

Oleksiy Dmytrashkivskyi, porta-voz do comando militar ucraniano, diz que a Ucrânia não quer ficar com as terras: “Não precisamos delas. Tivemos que fazer isso para mostrar ao nosso inimigo que ele também é vulnerável”.