Recuperado de uma lesão muscular na coxa direita, o meia Vecchio está novamente à disposição do técnico Levir Culpi, podendo ser aproveitado no clássico com o Corinthians, domingo, na Vila Belmiro, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Avaliando a possibilidade de atuar mais recuado, como um segundo volante, ele assegurou que pode realizar essa função em companhia de Renato, titular absoluto do meio-campo, sem comprometer a marcação.

“Quando eu joguei de segundo volante, joguei com Yuri, que marca menos do que eu, e conseguimos. Qualquer um de nós pode jogar porque temos qualidade. Na hora de marcar, é preciso sacrifício de todo mundo. E acho que todos têm. Levir tem muitas opções no meio-campo. Eu já joguei com Renato e Lucas Lima e não tive problemas. O que importa é estar 100%”, afirmou.

O clássico com o Corinthians antecede o primeiro jogo das quartas de final da Copa Libertadores contra o equatoriano Barcelona, em Guayaquil, na próxima quarta-feira. Mas embora a conquista do título nacional esteja distante, Vecchio destaca que vencer o líder do Brasileirão aumentará a confiança da equipe para o decisivo compromisso.

“Vamos enfrentar um time que poderia estar nas quartas de final da Libertadores. O Corinthians é um time muito forte. Nosso maior objetivo é a Libertadores, mas temos que ficar entre os quatro no Brasileirão. Será difícil, mas temos que ganhar para chegar com confiança na Libertadores”, disse.

A tendência é que Vecchio fique como opção no banco de reservas do Santos no clássico com o Corinthians, com Levir optando por escalar Alisson com Renato e Lucas Lima no meio-campo. Ainda assim, a situação do argentino é bem diferente da vivenciada por ele quando Dorival Júnior era o técnico, quando chegou a treinar em separado. Nesta quinta-feira, ele admitiu a autoria de um áudio vazado com críticas ao ex-treinador do clube e negou ter se arrependido da sua fala.

“Eu sou um cara que tem virtudes e defeitos, mas falo o que penso. Não devo nada para ninguém. Tudo que eu tenho na vida foi pelo meu sacrifício. Naquele momento, fazia um mês e meio que estava afastado, perdemos do Corinthians e, como qualquer um, estava bravo. Falei com um amigo e vazou. Fiquei triste porque os companheiros escutaram. Mas agora é um tema de resenha deles, fazem piada a todo momento com isso. A vida tem essas coisas, mas não me arrependo de nada”, comentou.