CIDADE DO VATICANO, 20 JUL (ANSA) – Dois ossários foram abertos neste sábado (20), no Vaticano, em mais uma tentativa para desvendar o mistério do desaparecimento da jovem Emanuela Orlandi. Esses ossários foram encontrados em um porão numa área dentro do Colégio Pontifício Alemão, adjacente ao cemitério Campo Santo Teutonico e perto dos túmulos das princesas alemãs Sophie von Hohenlohe, que morreu em 1836, e Carlota Federica de Mecklenburg, que morreu em 1840. No último dia 11, os túmulos das princesas foram abertos após uma denúncia de que o corpo de Orlandi poderia estar enterrado no local. No entanto, as sepulturas estavam vazias, provocando mais dúvidas ainda sobre o mistério da jovem desaparecida em 1983.   

Em seguida, foram localizados dois ossários, sem identificação, e o Vaticano começou a cogitar a hipótese de que os corpos das princesas tivessem sido transferidos de local nos anos 60 e 70. Os ossários foram abertos com autorização do procurador de Justiça do Estado da Cidade do Vaticano, Gian Piero Milano. Os restos mortais foram analisados e estudados in loco pelo professor Giovanni Acurdi, especialista em medicina legal nomeado pelo Vaticano, na presença de um perito indicado pela família Orlandi. “Não é possível prever, neste momento, o prazo para que essa operação e a análise morfológica dos restos encontrados nos ossários terminem”, disse o diretor provisório de Comunicação da Santa Sé, Alessandro Gisotti. No próximo sábado, dia 27 de julho, haverá uma nova inspiração nos ossários. Emanuela Orlandi desapareceu em 22 de junho de 1983, em Roma.   

Ela era filha de um funcionário do Vaticano. (ANSA)


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