Vão ter de tentar me derrotar no voto, diz França sobre acusações
O ex-governador Mário França (PSB) disse que a busca e apreensão contra ele foi “um ato político, nos primeiros dias de um ano eleitoral”. “Nem os cavalos de mármore do Palácio dos Bandeirantes acreditaram. Aliás, 30 dias depois, o próprio juiz responsável dos autos determinou a devolução imediata dos bens apreendidos, e eles me foram devidamente devolvidos.”
França defendeu a nomeação de Danilo Druzian Otto para a coordenadoria de gestão de contratos da Secretaria da Saúde. “Ele é um advogado que exerceu, junto com o doutor Augusto Zago, atual presidente da Fapesp, ex-reitor da USP, então secretário de Saúde do meu governo, uma função de confiança na Secretaria Saúde do Estado. Ambos são pessoas competentes e respeitadas.”
Ainda segundo o ex-governador, sua relação com Otto é de “confiança”. “Como tenho com o doutor Zago e todos que trabalharam comigo.” França afirmou que seu relacionamento com o ex-secretário adjunto da Saúde Antônio Rugolo Junior – também investigado – é semelhante. “Professor universitário, sério e competente. Grande profissional. Um dos maiores nomes da ciência e da pesquisa de São Paulo.”
França disse que baseou sua decisão de rever a punição de demissão do médico Cleudson Montali, então funcionário da pasta, transformando-a em suspensão de 30 dias, em parecer da Procuradoria do Estado, “que concluiu que a punição original estava equivocada, seguindo parecer de uma das maiores professoras jurídicas do Brasil, a professora Maria Silvia Zanella di Pietro”.
‘INTIMIDAÇÃO’. Sobre Cleudson, França declarou que o conheceu apenas “como um médico e administrador de várias Santas Casas do interior”. E disse que tomou providências contra as acusações. “Tenho 40 anos de vida pública, não respondo a nenhum processo criminal e disputarei no voto o governo de São Paulo. Não há intimidação que me acovarde. Vão ter de tentar me derrotar na única maneira que aceito, no voto.”
O criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira, que defende Rugolo, afirmou que, após diligência inicial, nada mais aconteceu. “O caso está parado. A acusação que pesa sobre ele é que ele ocupou a secretaria e não se desligou da fundação. Isso é um fato insignificante, não constitui crime.” A defesa de Otto não foi encontrada.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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