São controversas, para não dizer duvidosas, as vantagens que o Brasil pode vir a angariar na queda de braço entre os EUA e China, que vem abalando o mundo nos últimos dias. As retaliações de lado a lado tendem a favorecer outros fornecedores e parceiros comerciais que possam suprir a oferta e o Brasil está capacitado em diversos ramos de atividade para isso. Por outro lado, o perrengue se reveste de nuances políticas e, a depender das escolhas do governo Bolsonaro de se posicionar a favor de um ou outro aliado, o Brasil pode sair perdendo com retaliações. A nossa diplomacia tem se aproximado claramente dos ditames estabelecidos pelo americano Donald Trump, o que vem contrariando aquele que atualmente é o maior comprador dos produtos locais, os chineses. Se faz urgente uma volta a neutralidade nesse campo para que os prejuízos não sobrem para os exportadores nacionais. O planeta inteiro está à espera do desfecho da batalha e teme uma recessão de proporções globais caso uma solução não saia o quanto antes.


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