Com o Vasco já praticamente rebaixado, os planos do clube já começam a ser traçados. Na última segunda-feira, como de costume, a diretoria se reuniu. Como não poderia ser diferente, a pauta central foi o que fazer do futuro do clube com o carro-chefe na segunda divisão nacional e, naturalmente, menos receitas em caixa. São muitas as decisões a serem tomadas nos próximos dias e semanas.

Nem tudo foi tratado no encontro, até porque muito é inerente somente ao departamento de futebol. Só que o Cruz-Maltino precisa fazer contas e se equilibrar entre a adequação à realidade mais modesta e a necessidade de ter um time forte suficiente para retornar à elite nacional.

Dentro deste cenário, saber lidar com os salários já atrasados, jogadores que têm mercado na Série A e podem sair e os jovens: tentar vendê-los agora ou fazer deles jogadores do time na segunda divisão?

O planejamento começa, na verdade, por quem comandará a equipe: Vanderlei Luxemburgo se colocou à disposição para continuar, mas tem alguma rejeição interna e também com a torcida. Fora o fato de não estar acostumado

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O melhor meio-campista do time, Benítez, tem contrato até junho e, para ficar, precisa ter os direitos comprados, o que é praticamente inviável na atual realidade do Vasco. E o diretor executivo de futebol, Alexandre Pássaro, terá decisões duras a tomar. Com jovens promessas ao lado de veteranos com mercado, será preciso, de alguma forma, enxugar a folha salarial.

Também têm contrato até o meio do ano jogadores como Henrique e Leonardo Gil. Até dezembro, outros como Yago Pikachu e Germán Cano. Salários de diferentes níveis, pretensões pessoais e também distintos alcances no mercado. O fato é que a reformulação que time e o clube precisam já nasce difícil.