Claudia Ohana é totalmente identificada com os títulos dos dois últimos musicais de sua carreira: Forever Young, ano passado, e Vamp, em cartaz em São Paulo. Eternamente jovem e linda aos 54 anos, a atriz virou cineasta e, enfim, começa a apresentar seu primeiro curta-metragem em festivais. Com nome enorme –, Um Dia Vermelho na Vida de Uma Dama de Alma Vermelha – é um thriller protagonizado pela atriz franco-brasileira Clara Choveaux, que interpreta uma prostituta serial killer. Cláudia diz que operar atrás da câmara era um “desejo antigo” e que “está no sangue” pois é filha de uma montadora. A atriz também foi casada com o cineasta Ruy Guerra. Para completar o ciclo familiar, o roteiro de sua obra de estreia é da irmã, Cristina Ohana. “A direção é que dá o tom e tem a percepção do todo. Agora, quero muito poder dirigir um longa”, disse à GENTE.

Um Mimo!

O rapper Criolo (Crédito:Marcellus Lemos/ Divulgação)

É de graça e tem o Criolo, o Emicida e muitos outros artistas de vanguarda nacional e internacional. É o MIMO Festival, o maior de música gratuita da América Latina, que começa dia 10 na Marina da Glória, no Rio, e dia 17 estará em Olinda. Disse o rapper para GENTE: “Me sinto muito honrado de ter sido convidado e fiquei com vontade de assistir a vários shows, como do Konono, Francisco El Hombre, Farka Touré.” Depois, falou de sua relação com o Rio: “É de muito carinho e respeito, tenho um amor muito grande pelas pessoas desta cidade. Acho sensacional tocar no Rio.” E, após homenagear “o amor que transborda no Brasil todo”, Criolo concluiu: “O que nos deixa indignados é o jeito como o povo é tratado.”

SP: “Manicômio a céu aberto”

O sociólogo italiano Domenico de Masi vai se dedicar a pensar sobre o Brasil junto com o psicanalista Jorge Forbes, no II Fórum do Amanhã, de 9 a 12, em Tiradentes (MG). De Masi participará por streaming e o tema do debate será “O Brasil em Terradois”. O sociólogo criou o conceito de ócio criativo e o psicanalista, o de TerraDois, que é o nome do programa que apresenta na TV Cultura e significa as transformações no amor, trabalho, política e tecnologia. O italiano disse, em recente encontro com Forbes, que “São Paulo é um adorável manicômio a céu aberto” e que “O Brasil é muito maior do que o descalabro de Brasília”.

Tô de graça

Parece que balançaram a árvore de talentos humorísticos no Brasil: Evelyn Castro, do elenco principal do canal Porta dos Fundos, é um dos nomes em ascensão. Na terça-feira 7, ela vai estrear a série cômica Tô de Graça, no Multishow, na pele de Marraia Carey, uma das oito filhas da personagem de Rodrigo Sant’Anna, que será uma mãe na série. Evelyn faz sucesso, atualmente, como uma perua casada com um político em outra série, Um Contra Todos, da FOX Premium. “A ansiedade está gritando”, diz a atriz, cantora e comediante. “Tenho muita sorte”, aposta. E talento.

Neymar é fã dela

Se você ainda não ouviu falar de Luisa Sonza, calma, não vai demorar: aos 19 anos, a gaúcha está lacrando com a música Eu Não Preciso De Você Pra Nada, em parceria com Luan Santana. A atriz Bruna Marquezine e o jogador Neymar são alguns dos fãs que já gravaram vídeos declarando adorar a cantora. Bruna dublou a música e o jogador, mais ousado, arriscou desafinar com a própria voz. Agora, a musa lança o single Olhos Castanhos, de sua autoria: “Fiz essa música para o meu noivo, no começo do namoro, quando eu ainda morava em Porto Alegre.” Seu clipe anterior, Good Vibes, liderou o Top Viral Brasil do Spotify por dez dias. Fenômeno na web, Luisa se tornou conhecida por interpretações de covers de grandes sucessos do repertório nacional e internacional, no YouTube.

Gênio Batatinha

O músico Celso Sim (Crédito:Gal Oppido)

“Não pensei em fazer uma homenagem ao Batatinha, mas à música brasileira”, disse Celso Sim, que acaba de lançar O Amor Entrou Como Um Raio (Circus), com 11 canções do fantástico cantor e compositor baiano Oscar da Penha (1924-1997), conhecido como Batatinha. Na voz de Sim, os sambas – que tanto ficam bem na companhia de uma caixinha de fósforos ou de sofisticados arranjos – têm embalo existencialista. “Nas composições deste gênio, é onde o samba mais se assemelha ao blue”, diz o intérprete, que é paulista. No disco, as músicas ganham um contorno raro na companhia de guitarra, cavaquinho, bandolim, cello, percussão e violões.

Fotos: Sergio Baia; Reprodução Instagram; Divulgação