Valor inestimável: a importância da coroa danificada em furto no Louvre

Joia tem mais de um século de história

Divulgação/ Museu do Louvre
Coroa da Imperatriz Eugênia foi encontrada após assalto ao Louvre Foto: Divulgação/ Museu do Louvre

Um dos itens levado do Museu do Louvre, em Paris, no roubo cinematográfico de joias que ocorreu no domingo, 19, foi a coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III.

A história da coroa

A joia tem 1.354 diamantes e 56 esmeraldas, com valor inestimável. O item foi deixado para trás durante a fuga dos assaltantes e recuperado pelas autoridades, mas acabou danificado.

A coroa foi criada pelo joalheiro J.P. Maheu e pelo ourives Alexandre-Gabriel Lemmonier para a Exposição Universal de 1855, com o objetivo de representar o renascimento da monarquia francesa.

O roubo ao Louvre

O roubo aconteceu por volta das 9h30 locais (4h30 de Brasília), quando o museu, o mais visitado do mundo, já estava aberto. Os ladrões conseguiram “colocar um elevador de carga” na via pública, “fazer com que pessoas subissem em poucos minutos para extrair joias de valor inestimável e passar uma imagem deplorável da França”, disse nesta segunda-feira o ministro da Justiça, Gérald Darmanin, à rádio France Inter.

Os criminosos quebraram as vitrines com uma pequena motosserra, em uma operação que durou apenas sete minutos.

Entre os objetos roubados, todos do século XIX, estão o colar do conjunto de zafiras da rainha Maria Amélia e da rainha Hortênsia, composto por oito zafiras e 631 diamantes, segundo o site do Louvre.

Os ladrões também levaram o colar de esmeraldas de Maria Luísa, composto por 32 esmeraldas e 1.138 diamantes. A tiara da imperatriz Eugênia, por sua vez, é formada por cerca de 2.000 diamantes.