A Vale, liderada por Gustavo Pimenta, reforça que os minerais críticos serão tão relevantes quanto o petróleo foi no último século, colocando-se como potencial líder mundial no fornecimento desses insumos essenciais para a transição energética e tecnológica. Até 2030, a empresa prevê investir R$ 70 bilhões em Carajás (PA), buscando ampliar em 40% a produção de cobre e aumentar significativamente a de níquel.
No níquel, apesar do atual cenário desafiador de preços, a Vale projeta atingir entre 210 mil e 250 mil toneladas por ano até 2030. Recentemente, concluiu a expansão da mina Voisey’s Bay, que aumentará a produção anual de níquel em 45 mil toneladas, além de adicionar cobre e cobalto. Esses incrementos já começaram a aparecer no balanço trimestral, com alta de 11% na produção de cobre e níquel no primeiro trimestre de 2025.
Pimenta destacou ainda que o Brasil tem um dos maiores potenciais mundiais na produção desses minérios críticos, podendo contribuir decisivamente para a descarbonização da economia e para o avanço de tecnologias emergentes, apesar das incertezas geradas pela guerra tarifária entre EUA e China sobre o mercado global de commodities.
Com informações de Estadão.