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Coluna: Mineração S.A.

Com 10 anos na área de mineração, Gabriel Guimarães é advogado especialista do setor mineral, com atuação em empresas nacionais e estrangeiras.Também com 10 anos de atuação no setor, Eduardo Couto é presidente da Comissão Especial de Direito Minerário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), vice-presidente jurídico e institucional do Grupo Cedro Participações e conselheiro do Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra).

Vale e parceiros lançam C.A.S.E. por protagonismo do Brasil na agenda climática

Iniciativa com grandes empresas como Bradesco e Itaú busca impulsionar e dar visibilidade a soluções climáticas do setor privado

Vale e parceiros lançam C.A.S.E. por protagonismo do Brasil na agenda climática

A Vale, em parceria com Bradesco, Itaúsa, Itaú Unibanco, Natura e Nestlé, anunciou o lançamento da Climate Action Solutions & Engagement (C.A.S.E.), uma iniciativa que visa evidenciar e impulsionar soluções climáticas já em curso no Brasil, com potencial de escala internacional. O anúncio ocorreu durante a São Paulo Climate Week, e contou com a presença de representantes do setor privado, da sociedade civil e da Presidência da COP30 no Brasil.

A C.A.S.E. selecionará e promoverá histórias de soluções climáticas e socioambientais lideradas pela iniciativa privada, organizadas em torno de pilares estratégicos como Financiamento Climático, Bioeconomia, Transição Energética, Sistemas Alimentares, Economia Circular, Infraestrutura e Transição Justa — todos alinhados às prioridades da Presidência da COP30.

Segundo o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, “O setor privado tem papel fundamental na promoção e implementação das soluções climáticas. O Brasil pode ser um importante protagonista nas soluções para o clima e natureza com justiça social. A iniciativa da C.A.S.E. será uma grande contribuição para avançar os objetivos da COP30.”

Na mesma linha, Ana Toni, CEO da COP30, reforçou que “o papel do setor privado é crucial nesta nova década de aceleração da implementação, garantindo inovação, recursos e dinamismo necessários em nossa resposta coletiva à mudança do clima. A partir de sua Agenda de Ação, a COP30 será uma plataforma de implementação e ação coletiva, que buscará acelerar um novo modelo de desenvolvimento inclusivo e sustentável ao integrar as decisões do Balanço Global da COP28 com os esforços de empresas, governos nacionais e subnacionais, sociedade civil, entre outros grupos.”

Dan Ioschpe, campeão de Alto Nível do Clima da COP30, destacou o protagonismo das empresas: “O setor privado tem um papel único e fundamental a desempenhar para implementarmos uma Agenda de Ação global e conjunta. Ações que mobilizam diferentes líderes empresariais em prol deste objetivo e fortalecem discussões em andamento sobre os gargalos para a escalabilidade das soluções, como a C.A.S.E., serão fundamentais para apresentarmos avanços reais e tangíveis na COP30.”

A jornada da C.A.S.E. começou na São Paulo Climate Week e seguirá por outros eventos internacionais, como as Climate Weeks do Rio de Janeiro, Nova York e outras cidades, culminando na COP30, em Belém, onde promoverá painéis e workshops sobre o papel do setor privado no enfrentamento à crise climática.

Entre os executivos das empresas fundadoras, há consenso sobre a urgência e a oportunidade de ação.

Silvana Machado, diretora executiva do Bradesco, afirmou: “A C.A.S.E. promove a união de diferentes setores da iniciativa privada em um ambiente colaborativo e voltado para a ação. Com base em soluções reais e escaláveis, queremos posicionar o Brasil no centro da agenda global e transformar desafios climáticos em oportunidades concretas.”

Rodolfo Vilella Marino, vice-presidente executivo da Itaúsa, acrescentou: “A C.A.S.E. mostra que o Brasil já conta com ciência, tecnologia e engajamento coletivo para impulsionar uma economia próspera, sustentável e mais produtiva. Nosso objetivo é projetar as soluções brasileiras na agenda global a atrair investimentos.”

Flavio Souza, presidente do Itaú BBA, reforçou: “A proposta é mostrar que o setor privado brasileiro tem mobilizado esforços e alcançado avanços significativos para uma transição climática, com contribuições práticas, aplicáveis e replicáveis. Vamos centralizar isso na C.A.S.E., buscando construir pontes entre inovação, regeneração ambiental e desenvolvimento socioeconômico.”

João Paulo Ferreira, CEO da Natura, destacou o papel transformador das empresas: “O setor privado deve ser um motor de transformação contra a crise climática, impulsionando essa agenda com ação concreta, inovação e colaboração. A C.A.S.E. é uma oportunidade de mostrarmos bons exemplos brasileiros, que podem ser escalados e inspirar soluções que ajudem a combater os desafios climáticos ao mesmo tempo que geram valor para os negócios.”

Gustavo Bastos, vice-presidente jurídico e de assuntos públicos da Nestlé Brasil, ressaltou que “todas estas empresas reunidas em torno da C.A.S.E. entendem que a urgência climática é real, incontestável e necessita de soluções práticas e escaláveis para reverter este quadro. O setor privado no Brasil tem excelentes iniciativas que podem ser a solução para os desafios que se impõem.”

Por fim, Grazielle Parenti, vice-presidente de Sustentabilidade da Vale, sintetizou o espírito da iniciativa: “Com a C.A.S.E., estamos impulsionando uma mobilização, convidando empresas a se unirem aos demais atores da sociedade na construção de soluções escaláveis e eficazes para o enfrentamento da crise climática, alinhados à chamada agenda de implementação da Presidência da COP em Belém. É na colaboração, na inovação conjunta e na ação em rede que reside o verdadeiro potencial de transformação.”

A C.A.S.E. consolida-se, assim, como uma plataforma de ação coletiva que busca posicionar o setor privado brasileiro como agente ativo na construção de uma economia mais competitiva, inclusiva e positiva para o clima e a natureza — transformando desafios em oportunidades e consolidando o protagonismo do Brasil na liderança climática global. ‎