A Vale informou nesta sexta-feira, 2, que, juntamente com os seus consultores jurídicos, considerará “cuidadosamente” os detalhes de uma medida de contribuição no processo contra a mineradora pelos Grupos BHP Austrália e o BHP Reino Unido, relacionados aos processos ingleses relativos ao rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), no ano de 2015. A mineradora afirma que apresentará a sua resposta sobre o processo “no tempo e modo adequados”.
No entanto, a Vale não admite que esteja sujeita à jurisdição do Tribunal inglês e afirma que pretende contestar essa jurisdição, bem como a responsabilidade alegada em conexão com a ação do Reino Unido. Em comunicado ao mercado, a mineradora reafirmou seu compromisso de reparar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, conforme os termos do TTAC e do TAC-Governança, descritos no Relatório Anual Formulário 20-F arquivado na Comissão de Valores dos Estados Unidos (SEC) em 14 de abril deste ano.
Ainda segundo a Vale, até agora, mais de 403 mil pessoas foram indenizadas, com mais de R$ 24,73 bilhões destinados a ações realizadas pela Fundação Renova, entidade privada e sem fins lucrativos criada para desenvolver e implementar programas socioeconômicos e socioambientais para a reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento.