A Vale estuda a possibilidade de implantar uma operação subterrânea na mina de cobre de Sossego, no Pará, como alternativa para estender sua vida útil. Hoje, com quatro minas a céu aberto em operação, a projeção é de exaurimento por volta de 2030 caso seja mantida a atual escala de produção. A iniciativa integra a estratégia da mineradora de ampliar sua presença no mercado global de cobre, cuja produção este ano deve ficar entre 340 mil e 370 mil toneladas.
Antes de avançar para o subsolo, porém, a prioridade é tirar do papel o projeto Bacaba, que deverá acrescentar novas reservas ao complexo e tem investimentos previstos entre US$ 290 milhões e US$ 500 milhões. A licença de instalação é esperada para breve, após a licença prévia emitida em junho, o que permitirá o início das obras. Bacaba deve contribuir com quase 70 milhões de toneladas ao longo de oito anos.
Na sequência, entram no radar Barão e outros depósitos satélites, além de projetos subterrâneos como Alemão. Somados, os empreendimentos podem elevar a capacidade de produção da Vale para algo entre 420 mil e 500 mil toneladas até 2030 — e potencialmente até 700 mil toneladas entre 2030 e 2035, caso avanços adicionais se confirmem. A companhia reforça que vê “grande potencial” na região e que a expansão de Sossego é peça-chave dessa estratégia. Com informações de Notícias de Mineração.
) 
 )