Após a vitória da seleção brasileira por 1 a 0 sobre a Itália, o técnico Vadão celebrou nesta terça-feira o objetivo alcançado de classificar a equipe às oitavas de final do Mundial Feminino e prometeu que a equipe será competitiva contra o próximo adversário, um favorito ao título.

O oponente do Brasil nas oitavas de final ainda não está definido, mas será uma seleção que liderou o seu grupo e teve 100% de aproveitamento na primeira fase – Alemanha ou França. Vadão prometeu que a seleção vai impor dificuldades e qualquer oponente e pode superá-lo.

“Temos de enfrentar qualquer equipe. Temos muito respeito pela França, assim como pela Alemanha, mas a dificuldade que vamos enfrentar contra qualquer um desses oponentes, eles também enfrentarão contra a gente”, disse.

Vadão apontou a superioridade da equipe no confronto realizado em Valenciennes diante da Itália, um adversário que havia triunfado nos dois compromissos anteriores. “Foi um jogo duríssimo. Acho que o Brasil foi muito equilibrado no primeiro tempo. Mas no segundo a gente foi melhor, e foi aí que aproveitamos para fazer o gol”, afirmou Vadão, também apontando o crescimento da equipe na etapa final, com o gol marcado por Marta, de pênalti.

O Grupo C do Mundial, o do Brasil, terminou com três seleções classificadas às oitavas de final, todas com seis pontos. A definição das posições se deu através dos critérios de desempate, com a Itália sendo a primeira colocada, à frente da Austrália e da seleção.

O equilíbrio da chave foi destacado por Vadão com uma das dificuldades encaradas pelo Brasil já no começo do Mundial. “Como eu disse em minhas entrevistas, esse era um grupo equilibrado. E no final três seleções terminaram empatadas com seis pontos”, comentou o treinador.

ANDRESSA ALVES – Horas antes de encarar a Itália, a seleção sofreu uma baixa para a sequência do Mundial, com a confirmação da lesão da meia-atacante Andressa Alves, que sofreu lesão muscular na coxa esquerda. Presente ao estádio em Valenciennes, onde foi disputado o jogo, ela revelou ter chorado no campo. Mas depois conseguiu motivar as suas colegas para o confronto com a Itália.

“É difícil, estava me sentindo bem, e, de repente, em um treino você se machuca, é muito difícil. Acabei chorando no campo quando eu entrei, mas depois no vestiário eu já estava com a cara limpa, pois eu precisava passar uma confiança para as minhas companheiras”, afirmou.