WASHINGTON, 25 SET (ANSA) – O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, afirmou nesta sexta-feira (25), na 75ª Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), que considera as futuras vacinas contra o novo coronavírus como “bens públicos globais” e que elas serão disponibilizadas para “todos os povos” do mundo.   

Em discurso gravado previamente, assim como fizeram os outros chefes de Estado e de governo, o premiê disse que a Itália propôs desde o início da pandemia a “constituição de uma aliança internacional para a luta contra a Covid-19”.   

“Essa iniciativa contribuiu para mobilizar, em prazos extraordinariamente rápidos, mais de 40 bilhões de euros para a resposta a global da União Europeia à crise, principalmente para garantir acesso equânime e universal à vacina, aos diagnósticos e aos tratamentos. A Itália os considera bens públicos globais, com o objetivo de não deixar ninguém para trás”, declarou.   

Uma vacina 100% italiana, da empresa Reithera, está na terceira e última fase de ensaios clínicos; outra, da companhia Takis Biotech, deve começar essa etapa em breve; e uma farmacêutica da Itália, a IRBM-Adventure, participou do desenvolvimento da vacina de Oxford.   

“Sinto orgulho não apenas pelo fato de que a Itália, com seus cientistas, pesquisadores e empresas, seja protagonista em alguns dos projetos mais avançados na pesquisa da vacina. Sinto orgulho particular por poder dizer que nossa contribuição e nossa pesquisa serão patrimônio coletivo: a vacina será colocada à disposição de todos os povos. Não podemos nos permitir olhar para o futuro do planeta e de nossos filhos com egoísmo”, acrescentou.   

Segundo Conte, a Itália se tornou “símbolo de um esforço coletivo humano” para combater a pandemia, depois “presenteado a toda a comunidade internacional”. “O nosso país superou com determinação a fase mais aguda da emergência sanitária”, ressaltou. A Itália chegou a ser o país mais atingido pela pandemia entre março e abril e hoje contabiliza 306,2 mil casos e 35,8 mil mortes causadas pela Covid-19. (ANSA).   

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