O ex-velocista jamaicano multicampeão olímpico e mundial, Usain Bolt, 33 anos, pode voltar a dar shows nas pistas de corrida. Homem mais rápido de todos os tempos nos 100m e 200m rasos, revelou em entrevista à revista “Variety” nesta quinta-feira (10) que poderia voltar a correr se receber um chamado de seu antigo técnico.

“Eu voltarei. Se meu treinador voltar e me disser: ‘vamos fazer isso’, eu vou, porque acredito muito no meu treinador. Eu sei que se ele diz que vamos fazer isso, eu sei que é possível. Ligue para Glen Mills e eu voltarei”, comentou.

Glen Mills foi o técnico que esteve ao lado de Usain Bolt nas conquistas dos diversos títulos e recordes mundiais dos 100m (9s58) e dos 200m (19s19), ambos do Mundial de 2009. O jamaicano costuma visitar a pista onde seu ex-treinador dá treinos e diz que, como o ex-comandante fica muito empolgado quando ele chega, prefere “ficar de longe”.

Afastado do esporte, Bolt há três dias surpreendeu os 9, 6 milhões de seguidores no instagram com imagens da filha Olympia Lightning Bolt, que nasceu em maio, num ensaio fotográfico em homenagem ao aniversário de sua esposa Kasi Bennett.

“Quero desejar um feliz aniversário ao meu gf @ kasi.b e para que você saiba que estou feliz, posso passar seu dia especial com você. Não quero nada além de felicidade para você e continuarei fazendo o meu melhor, mantendo um sorriso em seu rosto. Agora começamos um novo capítulo junto com nossa filha Olympia Lightning Bolt. Estou ansioso pelo que o futuro trará para nós, mas tenha certeza de que serei o ROCK para esta família”, escreveu Bolt.

Segundo o Globoesporte.com, Usain Bolt quando questionado nas redes sociais se vai influenciar a menina a correr também, o jamaicano negou, dizendo que não vai forçá-la a nada. Mesmo assim, ele admitiu que sempre pensou em andar na pista com um filho quando tivesse um e comentou que, devido ao adiamento das Olimpíadas para 2021 por conta da pandemia do novo coronavírus, existe uma chance de realizar seu desejo.

“ Fiquei doente na primeira semana porque estava com medo de adormecer. Então eu fiquei acordado a noite apenas olhando para ela, porque eu tenho um sono pesado. Mas aprendi que vou acordar. Eu vou me levantar, não importa o quê. Estou melhorando e aprendendo. A única coisa boa (do adiamento das Olimpíadas) é que eu realmente levo minha filha no próximo ano se o mundo voltar (ao normal)”, conclui.