A Universidade de Georgetown anunciou nesta quinta-feira uma série de medidas para compensar os lucros que teve com a venda de 300 escravos no século XIX, concedendo vantagens a seus descendentes para se matricularem.
O reitor da Georgetown, John Degioia, anunciará os passos a seguir em um discurso e dará uma desculpa formal.
A compensação inclui renomear os prédios da universidade em homenagem aos escravos, a criação de um novo instituto para o estudo da escravidão e a construção de um memorial em homenagem aos escravos cujo trabalho beneficiou o campus.
Georgetown, uma universidade jesuíta fundada em 1789 em Washington DC, é uma as mais antigas dos Estados Unidos.
Outra universidades americanas – incluindo Brown, Columbia e Harvard – admitiram seus vínculos com o tráfico de esclavos.