A Universal Music Group, casa da cantora bilionária Taylor Swift, planeja demissões que podem chegar a centenas este ano, disse um porta-voz da empresa.

Os cortes de empregos, esperados para o primeiro trimestre, ocorrerão principalmente na divisão de música gravada, informou a Bloomberg News no início do dia.

A UMG não comentou o número exato de empregos que pode estar cortando, já que a maior gravadora do mundo se junta a uma onda de empresas que anunciaram demissões este ano.

Em 2022, a empresa contava com quase 10.000 funcionários em todo o mundo, conforme indicado no relatório anual daquele ano.

A receita da empresa no terceiro trimestre – alimentada pela Swift, cuja “Eras Tour” arrecadou US$ 1 bilhão – cresceu cerca de 3,3% ano a ano e quase 10% em moeda constante.

O foco da UMG tem sido na construção de suas operações diretas ao cliente e de comércio eletrônico nos últimos anos, disse o presidente-executivo Lucian Grainge em um memorando interno visto pela Reuters na sexta-feira.

“Em 2024, à medida que continuamos…investimentos em A&R e desenvolvimento de artistas, iremos evoluir ainda mais a nossa estrutura organizacional para criar eficiências em outras áreas do negócio”, acrescentou o CEO Grainge.

Grainge tem alardeado as tentativas da UMG de melhorar a economia do streaming e promover o uso responsável da inteligência artificial.