A unidade de terapia intensiva COVID-19 do hospital romano de Tor Vergata é uma das mais equipadas e especializadas da capital italiana para receber os pacientes graves com o novo coronavírus.

Os funcionários dessas unidades se tornaram verdadeiros heróis na Itália, país que registrou cerca de 25.000 mortos desde o início do surto em fevereiro.

A equipe policlínica do Tor Vergata, na linha de frente dessa batalha, aceitou posar em uma sessão de fotos para a AFP e resumir em uma frase o próprio sentimento em momentos tão difíceis como esse, no país da Europa mais atingido pela pandemia.

Para o enfermeiro veterano Alessandro Iacchetti, 58 anos, sua missão é cuidar dos doentes, não deixá-los sozinhos.

“Jamais os abandonaremos”, é seu lema.

Maria Pia Mastrantonio, 48 anos, encarregada pela desinfecção, sabe que todo gesto é fundamental nessa unidade.

“Ser doce e dar força”, disse.

Alessandra Gianlorenzi, 48 anos, coordenadora administrativa da unidade.

“Não há tempo para pensar, temos que ser corajosos e determinados”, confessa.

Para Claudia Silvestri , 33 anos, anestesista, o sentimento mais importante é a compaixão.

“Rezamos por vocês”.

Para Concettina Donzelli, 40 anos, enfermeira, se trata antes de tudo de uma experiência dramática.

“Vemos com nossos próprios olhos a COVID-19”.

Erika Semproni, 40 anos, enfermeira, sente que a conexão humana é o mais importante.

“Compaixão e ternura”, disse.

Para superar este momento Fabio Scipioni, 48 anos, enfermeiro experiente, possui apenas um lema:

“Unidos venceremos”.

Para Andrea Proietti, 41 anos, enfermeiro, se trata de um momento delicado que resume com uma só palavra:

“Hipersensibilidade”

Giovanna Passeri, 42 anos, enfermeira, admite o que sente.

“Conflito”

Já Barbara Scalabrino, 41 anos, enfermeira, não perde o otimismo.

“Incerteza hoje para ter certeza amanhã”.

Beatrice Gennuso, 52 anos, operadora técnica.

“Se tivesse um relógio, moveria os ponteiros para trás”, confessa.

Francesca De Cillis, 43 anos, fisioterapeuta.

“Tudo acabará bem”.

Manuela Valerioti, 40 anos, enfermeira.

“A esperança nunca morre”

Chiara Del Signore, 39 anos, enfermeira, resume seus sentimentos com uma frase de Nelson Mandela.

“O vencedor é um sonhador que nunca se rendeu”.

Davide Saieva, 40 anos, enfermeiro, não baixa a guarda nessa batalha.

“Mostremos quem somos!”, disse.