O consumo de combustíveis apresentou crescimento de 10,7% em julho na comparação com igual mês do ano passado. Foram 4,47 bilhões de litros ante 4,04 bilhões de litros em julho de 2020. Apesar da recuperação das vendas em relação a 2020, o volume de julho de 2021 ainda é 1,35% inferior ao total consumido na comparação com mesmo mês de 2019, pré-pandemia, informa a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), com base em dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Do total comercializado de combustíveis leves em julho de 2021, o etanol hidratado totalizou 1,36 bilhão de litros, queda de 9,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, em virtude da “perda de competitividade do biocombustível frente a gasolina C, que por sua vez, indicou aumento de 17,9% no período analisado”, diz a Unica.

Na avaliação por Estado, os dados indicam que nos principais centros consumidores do combustível renovável, a retração na demanda ficou em 11,4%, variando de quedas de 19,3%, 14,0% e 12,2%, no Paraná, São Paulo e Minas Gerais, respectivamente, até um crescimento de 4,1% em Mato Grosso e de 5,0% em Goiás.

Segundo a Unica, com a contração no mercado do renovável, o etanol apresentou a menor participação na matriz de combustíveis leves brasileira desde abril de 2018. No último mês apurado pela ANP, o índice anotou 42,6%, inferior aos 46,1% registrados em julho de 2020 e 48,0% em julho de 2019.

No acumulado de 2021, o etanol hidratado apresenta um leve crescimento de 0,9% em relação ao período de janeiro a julho de 2020, para um total de 10,57 bilhões de litros, enquanto a gasolina C, totaliza 21,31 bilhões de litros com um crescimento de 9,6%.

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