União Brasil vai usar força da bancada para cobrar presidência de comissões

Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é jornalista graduado na FACHA, no Rio, e pós-graduado em Ciências Políticas pela UnB. Iniciou carreira em 1996 em MG. Foi colunista do Informe JB, da Gazeta Mercantil, dos portais iG e UOL. Apresentou programas na REDEVIDA de Televisão e foi comentarista da Rede Mais/Record Minas. De Brasília, assina a Coluna Esplanada em jornais de capitais e é colunista do portal da Isto É.

União Brasil vai usar força da bancada para cobrar presidência de comissões

ACM Neto, presidente do DEM

O União Brasil, sigla oriunda da fusão entre o Partido Social Liberal (PSL) e o Democratas (DEM), terá – após o aval da Justiça Eleitoral – o maior número de deputados da Câmara e vai usar o regimento interno para tentar emplacar presidentes nas principais comissões da Casa.

Atualmente, o PSL tem a maior bancada, com 54 deputados. O DEM possui 28 mandatários na Casa. O União, então, somará 82 parlamentares. Conforme as regras da Câmara, a distribuição das comissões deve respeitar o tamanho das bancadas e dos blocos de partidos.

Caciques do novo partido já discutem nomes para o comando da Comissão de Constituição e Justiça – a mais concorrida -, atualmente presidida pela deputada Bia Kicis (PSL-DF) – que deve se filiar ao PL, novo partido do chefe Jair Bolsonaro. Governistas, no entanto, não querem perder a presidência da CCJ, principalmente por ser um ano eleitoral. Sob a gestão de Bia Kicis, o colegiado atuou alinhado à pauta do Palácio do Planalto.