Apesar dos graves danos causados pelo grupo Estado Islâmico (EI), o sítio arqueológico de Palmira (leste da Síria) conserva em grande parte sua integridade e autenticidade, afirma uma missão de especialistas da Unesco.

A equipe, que viajou a Palmira para realizar uma avaliação dos danos, teve que examinar o Templo de Bel à distância, já que a construção está inacessível e à espera do fim da operação de retirada de minas, segundo um comunicado da Unesco.

Do mesmo modo, a Cidadela dos Mamelucos, situada em uma colina voltada para a cidade antiga, também sofreu graves danos e está inacessível.

No entanto, a missão da Unesco considerou que, apesar da destruição de vários prédios emblemáticos, o sítio arqueológico de Palmira conserva grande parte de sua integridade e autenticidade.

“Os sarcófagos e as estátuas, que eram muito grandes e pesados para serem transferidos a um local seguro antes da chegada dos extremistas, estão destruídos e pedaços espalhados pelo chão no museu”, afirmou a Unesco.

Os especialistas estudam medidas de emergência para garantir a estabilidade do prédio e assegurar um espaço de trabalho necessário para documentar e restaurar os objetos.

A missão, liderada pela diretora do Centro de Patrimônio Mundial, Mecthild Rössler, esteve na cidade de 24 e 26 de abril.

“O relatório completo sobre Palmira será apresentado na 40ª reunião do Comitê do Patrimônio Mundial, que acontecerá em Istambul, Turquia, em julho deste ano”, assinala a organização.

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