Surgido em 1940, o Coringa deveria ter morrido no episódio de estreia — o primeiro número da revista “Batman”, personagem que havia debutado no ano anterior na “Detetive Comics”. Mas os editores viram nele potencial. Sem poderes, o criminoso sempre contou com a astúcia e o cinismo para enfrentar o maior detetive de Gotham. Histriônico ao extremo, nos cinemas, TVs e desenhos animados, exigiu o melhor de quem lhe deu pele e voz. É o que acontece com Joaquin Phoenix, em “Coringa” (2019), filme que levou o Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza. Um feito para uma produção derivada dos quadrinhos. A história é de origem. A versão dirigida por Todd Philips mostra como o fragilizado Arthur Fleck vira um criminoso confiante, mais que despenca na loucura. O desafio de Phoenix era criar uma alternativa à versão aplaudida de Heath Ledger, que por sua vez encarou o papel que antes foi de Jack Nicholson. Essas sequências com o “palhaço do crime”, o “bobo da corte do genocídio”, mostram que bons atores sempre vão além quando o vilão permite.

Palhaço do crime

Divulgação

Inspiração (1928)
Sorriso desfigurado veio do personagem de Conrad Veidt, em “O Homem que Ri”

1º quadrinho (1940)
Criado por Jerry Robinson, Bill Finger e Bob Kane, surgiu em “Batman” nº 1, junto com Robin e Mulher-Gato

Na TV (1966-1968)
Na série “Batman”, Cesar Romero foi perfeito ao seguir os quadrinhos

O Cavaleiro das Trevas (1986)
Assassino em massa na HQ de Frank Miller

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Piada Mortal (1988)
Alan Moore delineou uma origem trágica e psicótica

Batman (1989)

Divulgação

Jack Nicholson está tão bem, que o longa deveria se intitular “Coringa”

Heath Ledger (2008)
Em “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, ator superou expectativas

 


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