Uma revolução está em curso no País. Trata-se de uma mudança na Educação feita de maneira sutil, inteligente e sistemática desde que o presidente Bolsonaro assumiu. Porque educar não é apenas colocar generais aposentados nas escolas, como qualquer verdadeiro patriota poderia pensar.

O presidente, com sua alma professoral, atua para iluminar os mais velhos. Gente que, como eu, foi doutrinada pela esquerda. Com o auxílio de um seleto grupo de intelectuais, Bolsonaro vem colocando por terra ideias equivocadas que pareciam sedimentadas.

Em minha ignorância, por exemplo, lamentava não ter nascido antes. Com sorte poderia ter sido até preso em movimentos estudantis na luta quixotesca contra uma ditadura que, como o presidente ensinou, nem existiu. Poderia ter apoiado os primeiros movimentos feministas, pensava eu, cego para a verdade. Não fosse a ministra Damares Alves, talvez ainda vivesse nas trevas.

Quando a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos saiu de uma de suas primeiras reuniões com o presidente e afirmou que “a mulher nasceu para ser mãe”, meu queixo caiu. Depois, emendou: “A gravidez é um problema que dura só nove meses”. Que coragem. E passei a anotar todos os seus ensinamentos. Nascia ali um novo eu, sedento por me libertar da ignorância ideológica. Com Damares aprendi que ninguém nasce gay e que não é a política que vai mudar o Brasil, mas sim, a igreja (se for neopentecostal).

E quando achava que tinha aprendido tudo e enterrado meus sonhos adolescentes, pimba! O presidente apareceu com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Não fosse ele, eu ainda estaria alimentando a ideia de entrar para o Greenpeace, aqueles comunistas assassinos capazes de jogar óleo no mar, ou ajudar o WWF, que finacia a queima da floresta amazônica (bato três vezes no tampo da minha mesa de mogno).

Não satisfeito, o presidente me deu outro mestre, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Com ele, aprendi que esse pessoal de revistas e jornais é safado e que a mídia vive para espalhar fake news. Notícias agora só pelo WhatsApp ou pelo Twitter dos filhos do presidente.

A gana do chefe do Executivo em difundir conhecimento parece não ter fim. Escolhida a dedo, a cada semana sua equipe de governo derruba mais uma dessas lendas que alimentei por décadas, influenciado pela mídia e pela esquerda. Mesmo assim, vejo zumbis ao meu redor. Gente que não assimila esses aprendizados.

Falando em zumbi, lembrei de mais um grande brasileiro que conheci. É esclarecedor ouvir o jornalista Sérgio Nascimento de Camargo, novo presidente da Fundação Palmares, afirmar que o Dia da Consciência Negra causa perdas irreparáveis à economia do País em nome do falso herói histórico Zumbi dos Palmares, que escravizava africanos e seus descendentes, e de uma agenda política oculta que só serve para alimentar o revanchismo, doutrinando o povo negro para o vitimismo.

Pensei: “Meu Deus do céu! Não terá fim minha ignorância?”. Justo eu que sempre achei que os negros mereciam mais oportunidades em nome de seu passado de sofrimento e lutas? Burro! Burro! Burro! sem contar que aprender, às vezes, dói. Como doeu quebrar todos os discos dos Beatles que colecionei na juventude. Não fosse o presidente da Funarte, Dante Mantovani, explicar que Lennon e McCartney queriam implantar o comunismo, eu ainda estaria cantarolando “Help!”. Como não percebi as mensagens cifradas quando curtia “Back to USSR”?

Se você ainda não abriu os olhos, se ainda continua vivendo no passado, fica aqui o alerta de que um novo brasileiro está surgindo. Insista na ignorância e, talvez, você mereça mesmo continuar sendo nada mais do que um terrabolista alienado e oprimido.

Antes eu vivia nas trevas do esquerdismo terrabolista mimizento. Fui salvo pelo neoiluminismo de Damares Alves, Ernesto Araújo, Ricardo Salles, Sérgio Camargo e Dante Mantovani