Um milhão de palestinos se deslocaram em Gaza em uma semana

Um milhão de palestinos se deslocaram em Gaza em uma semana

""Acompanhe em tempo real os últimos acontecimentos do conflito entre Israel e o Hamas.Mais de uma semana após ter sofrido o ataque mais brutal em seu território em cinco décadas, Israel aperta o cerco contra a Faixa de Gaza, enclave controlado pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas. Suas Forças Armadas se preparam para um "ataque integrado e coordenado por ar, mar e terra".

Neste domingo (15/10), esgotou o prazo estipulado por Israel para que os palestinos deixassem a região norte do enclave em direção ao sul, antes do lançamento da ofensiva. Ao longo de uma semana, mais de 1 milhão de pessoas já se deslocaram em Gaza, segundo a ONU.

Ao todo, mais de 2,3 milhões vivem em condições precárias em Gaza, uma estreita faixa que se estende por cerca de 40 quilômetros ao longo do Mar Mediterrâneo e faz fronteira com Israel ao norte e a leste, e com o Egito ao sul.

A ofensiva das forças israelenses ocorre em reação aos atentados brutais perpetrados pelo Hamas em 7 de outubro, que deixaram mais de 1.400 mortos em cidades fronteiriças israelenses e em um festival de música. Por outro lado, a campanha de retaliação dos militares israelenses já matou mais de 2.450 na Faixa de Gaza.

Acompanhe os principais acontecimentos do conflito entre Israel e o Hamas:

OMS diz que demora é "sentença de morte" para pacientes em hospitais
Exército israelense afirma que Hamas mantém 126 reféns
Liga Árabe: Israel é "máquina de matar"
Estabelecida zona de exclusão entre Líbano e Israel
ONU estima 50 mil mulheres grávidas em Gaza

Conflito já forçou 1 milhão a se deslocarem em Gaza
Mais de 1 milhão de pessoas foram forçadas a deixar suas casas na Faixa de Gaza em uma semana, segundo informaram as Nações Unidas neste domingo (15/10), em meio a intensos ataques aéreos israelenses e ameaças de uma ofensiva terrestre contra o enclave.

Israel declarou guerra contra o grupo fundamentalista islâmico Hamas no domingo passado, um dia depois de sofrer o pior ataque em seu território em 50 anos, com um saldo de mais de 1.400 mortos. Sete dias de bombardeios incessantes contra os mentores do ataque, que controlam a Faixa de Gaza desde 2007, deixaram mais de 2.450 mortos, a maioria palestinos inocentes.

A diretora de comunicações da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), Juliette Touma, disse à DW neste domingo que os desabrigados estavam se deslocando "por toda a Faixa de Gaza".

"É provável que o número seja maior, já que as pessoas continuam a deixar suas casas", disse Touma à agência de notícias francesa AFP.

Na sexta-feira, Israel ordenou que mais de 1,1 milhão de palestinos se deslocassem da região norte de Gaza, que inclui a Cidade de Gaza, em direção ao sul, enquanto se prepara para uma invasão por terra em grande escala.

ek (AFP, DW)

OMS diz que demora é "sentença de morte" para pacientes em hospitais
A demora para a chegada de ajuda é uma "sentença de morte" para os pacientes de hospitais palestinos, principalmente aqueles que têm doenças crônicas que devem ter extrema dificuldade para a evacuação a partir do norte de Gaza, afirmou Ahmed Al-Mandhari, diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), à DW.

"Há cerca de 22 hospitais na área [afetada], que abrigam cerca de 2 mil pacientes. Muitos deles estão em ventiladores" ou precisam de suporte 24 horas, como os que fazem "terapia contra o câncer ou diálise renal", disse Al-Mandhari, acrescentando que os hospitais nas áreas do sul de Gaza – para onde os evacuados foram instruídos por Israel a se mudarem – estão operando com "99,9% da capacidade".

"Não há leitos de UTI. Não há leitos nas enfermarias. Salas de cirurgia estão funcionando 24 horas com uma grave escassez de suprimentos – incluindo água e eletricidade nas próximas horas. Estamos realmente decretando uma sentença de morte para as pessoas que precisam desses serviços a cada segundo", complementou.

Al-Mandhari afirmou à DW que espera que haja um acordo "nas próximas horas" para que um avião carregado de ajuda da OMS seja autorizado a pousar em Gaza.

gb (DW)

ONU estima 50 mil mulheres grávidas em Gaza
O Fundo para a População das Nações Unidas (UNFPA, na sigla em inglês), agência da ONU responsável por questões ligadas à saúde sexual e de reprodução, afirmou que há pelo menos 50 mil mulheres grávidas na Faixa de Gaza que não conseguem acessar serviços de saúde.

A agência estima que cerca de 5.500 delas darão à luz ainda neste mês de outubro.

"Essas mulheres precisam de cuidados de saúde e proteção urgentemente", escreveu o órgão no X (antigo Twitter).

A UNFPA também instou "todas as partes [envolvidas no conflito] a cumprirem suas obrigações de acordo com a lei humanitária internacional e a lei internacional de direitos humanos".

Desde o dia 7 de outubro, os ataques pelo Hamas e as retaliações de Israel, já mataram mais de 1.300 em Israel e 2.300 na Faixa de Gaza, a maioria civis, incluindo mulheres, crianças e idosos, segundo fontes oficiais de ambos os lados.

gb (ots)

Liga Árabe acusa Israel de ser "máquina de matar"
O secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, classificou neste domingo (15/10) Israel como uma "máquina de matar" que acumula "crimes de guerra e violações" do direito internacional humanitário.

"Essa febre de loucura com que Israel se comporta e o estado raivoso da sua máquina de matar nada mais são do que uma personificação da feiura e da brutalidade da ocupação. São crimes de guerra acumulados e violações maciças do direito humanitário internacional", afirmou o chefe da organização panárabe em sua conta pessoal no X (ex-Twitter).

Aboul Gheit referia-se aos continuados bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza, em retaliação ao ataque surpresa de 7 de outubro pelo grupo radical islâmico palestino Hamas, considerado terrorista pela União Europeia e os Estados Unidos.

Ele afirmou ainda que a posição internacional "está mudando despertando da obsessão de apoiar Israel" para "uma realidade dolorosa, cujo preço é pago por gente inocente da Faixa de Gaza". "Continuaremos com os movimentos e contatos políticos até que essa situação mude. A consciência global deve despertar para os crimes que estão sendo cometidos", concluiu o ex-ministro do Exterior egípcio.

Desde que o Hamas bombardeou e invadiu o território israelense, Tel Aviv realizou diversos ataques aéreos contra infraestruturas do grupo radical na Faixa de Gaza, além de impor um sítio total ao território, com corte do abastecimento de água, combustível e eletricidade. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou guerra ao Hamas.

Segundo dados oficiais, as agressões recíprocas já resultaram em mais de 2.300 mortos em Gaza e 1.300 do lado israelense.

av (Lusa,ots)

Estabelecida zona de exclusão entre Líbano e Israel
O Exército israelense declarou como zona de exclusão uma faixa de quatro quilômetros ao longo de sua fronteira com o Líbano, em reação a ofensivas repetidas pela milícia pró-iraniana Hisbolá.

Está proibido adentrar a área, e para os civis que residem a até dois quilômetros da fronteira, a indicação é manterem-se próximos a abrigos de proteção. Além disso, nas zonas de combate ativo está restrito o uso de sistemas de navegação por GPS capazes de causar distúrbios na comunicação.

O Hisbolá anunciou ter lançado um míssil contra posições israelenses nas cercanias da linha de demarcação. Segundo fontes de segurança libanesas, Israel teria interceptado o projétil com disparos de artilharia.

Paramédicos israelenses informam que a investida mais recente da milícia radical islâmica do sul do Líbano matou um homem de 40 anos. Nos últimos dias houve incidentes repetidos na fronteira israelo-libanesa que fazem temer um acirramento da escalada.

av (DW)

Alimentos trancados na fronteira
O Programa Alimentar Mundial da ONU informou neste domingo que tem suprimentos suficientes para alimentar cerca de 1,3 milhão de pessoas nas próximas duas semanas em Gaza.

O problema, no entanto, é que os alimentos estão parados na fronteira e que voluntários do programa não conseguem entrar na região com segurança, segundo Corinne Fleischer, diretora regional da organização humanitária.

"Precisamos atravessar a fronteira, precisamos ter corredores seguros para ir aos abrigos e distribuir os alimentos. Estamos conversando com todas as partes para entrar. Infelizmente, ainda não recebemos essa autorização. Estamos correndo contra o tempo. As pessoas estão realmente passando fome", declarou Fleischer em entrevista à rede americana CNN no Cairo, Egito, neste domingo.

Membros do Programa Alimentar Mundial já teriam fornecido alimentos enlatados, pão e dinheiro a cerca de 520 mil pessoas em Gaza e espera-se que o grupo atenda mais 225 mil até o fim deste domingo, mesmo sob condições adversas e com as pessoas aguardando ajuda em abrigos sem colchões, sem água, banheiros ou eletricidade.

gb (ots)

Papa faz apelo por corredores humanitários em Gaza
O papa Francisco apelou neste domingo para a criação de corredores humanitários para ajudar as pessoas sitiadas em Gaza e renovou seu pedido pela libertação dos reféns mantidos pelo grupo radical islâmico Hamas.

"Peço, encarecidamente, que as crianças, os doentes, os idosos, mulheres e todos os civis não se tornem vítimas desse conflito", afirmou o papa durante seu discurso semanal na Praça São Pedro, no Vaticano.

"O direito humanitário deve ser respeitado, acima de tudo em Gaza", complementou.

gb (Reuters, AFP)

Israel afirma que Hamas mantém 126 reféns em Gaza
As Forças de Defesa de Israel afirmaram neste domingo (15/10) que identificaram 126 reféns mantidos pelo grupo radical islâmico Hamas na Faixa de Gaza, desde os ataques terroristas perpetrados pelo grupo no dia 7 de outubro.

Durante o atentado, militantes do Hamas capturaram dezenas de israelenses e também estrangeiros, além de pessoas que têm dupla nacionalidade, incluindo crianças, mulheres e idosos.

Parentes exigem que a organização terrorista permita o acesso de medicamentos aos reféns, principalmente para os que fazem tratamento contínuo.

"Cada dia sem medicação é uma tortura. Ela está sendo torturada", disse Yifat Zailer, que teve a tia de 63 anos, portadora do mal de Parkinson, sequestrada junto com vários outros membros da família, segundo Zailer.

O exército israelense também confirmou neste domingo que pelo menos 279 de seus soldados foram mortos desde o início dos ataques, e que o número total de vítimas israelenses, até o momento, é de mais de 1.300 pessoas.

Já o Ministério da Saúde de Gaza afirmou que mais de 2.300 mortes ocorreram na área devido a bombardeios executados por Israel, com os médicos alertando que milhares de outras pessoas correndo risco de morrer, uma vez que os hospitais no território estão ficando sem combustível e suprimentos.

gb (AP, ots)

Israel adia ofensiva em Gaza: razões humanitárias e mau tempo
Israel prossegue neste domingo (15/10) com os preparativos para uma ofensiva terrestre no norte da Faixa de Gaza, depois de ter concedido aos residentes um prazo suplementar para saírem da área, uma semana depois de um ataque sem precedentes do grupo radical islâmico palestino Hamas.

Um porta-voz do Exército israelense garantiu no sábado à noite que a ofensiva terrestre não se iniciaria neste domingo por razões humanitárias. Por outro lado, citando três altos oficiais israelenses, o jornal americano The New York Times noticiou que a operação foi adiada em parte devido ao céu nublado, que dificultou a pilotos e operadores de drones darem cobertura aérea às tropas em terra.

Na sexta-feira, o Exército israelense dera aos civis do norte do território palestino 24 horas para se deslocarem em direção ao sul, a fim de dar lugar a uma operação para "limpar a área de terroristas e armas". A atual ampliação do prazo já é a segundo.

O norte conta 1,1 milhão de habitantes, do total 2,3 milhões da Faixa de Gaza. Desde 7 de outubro, os ataques pelo Hamas e as retaliações de Israel, já mataram mais de 1.400 em Israel e 2.300 na Faixa de Gaza, a maioria civis, segundo fontes oficiais de ambos os lados.

av (Lusa,EFE,DPA)

Biden conversa com líderes israelense e palestino por telefone
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou por telefone separadamente com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e com líder palestino, Mahmoud Abbas, segundo declarações emitidas pela Casa Branca e pelos escritórios das demais autoridades.

Netanyahu disse a Biden que "unidade e determinação" são necessárias para atingir os objetivos militares de Israel contra o Hamas, que controla a Faixa de Gaza. O grupo fundamentalista islâmico é considerado uma organização terrorista pela União Europeia, Estados Unidos e outros governos.

Biden novamente garantiu ao líder israelense o apoio inabalável dos EUA, e também frisou a necessidade de se proteger os civis e garantir-lhes os suprimentos básicos.

"O presidente Biden discutiu com o primeiro-ministro Netanyahu a coordenação dos EUA com as Nações Unidas, Egito, Jordânia, Israel e outros na região para garantir que civis inocentes tenham acesso a água, alimentos e cuidados médicos", disse a Casa Branca. "O presidente Biden afirmou seu apoio a todos os esforços para proteger os civis."

Por sua vez, representantes de Abbas disseram que o líder palestino afirmou a Biden que rejeita completamente o deslocamento de palestinos em Gaza, depois de Israel ter ordenado que os civis do norte do enclave, densamente povoado, se dirigissem para o sul.

Abbas – que lidera a Autoridade Palestina na Cisjordânia, mas perdeu o controle de Gaza para o Hamas após as eleições de 2006 e uma violenta luta por poder entre o Hamas e o grupo Fatah de Abbas – também disse a Biden que "rejeita o assassinato de civis de ambos os lados, pedindo a libertação de civis, prisioneiros e detidos".

Biden falou a Abbas sobre os esforços dos EUA para evitar que o conflito se amplie, e sobre a necessidade de preservar a estabilidade na Cisjordânia, informou a Casa Branca.

O líder americano ainda ofereceu a Abbas seu total apoio aos esforços para garantir ajuda humanitária aos palestinos e ressaltou a "autodeterminação" palestina durante a ligação telefônica.

Forças de Israel disseram neste sábado que estão se preparando para os "próximos estágios" da guerra contra o Hamas, que incluiria um "ataque integrado e coordenado por ar, mar e terra".

Israel está preparando as tropas para uma grande ofensiva terrestre para desmantelar o Hamas em Gaza, em resposta ao ataque mortal do grupo militante em 7 de outubro em território israelense.

Síria diz que Israel atacou aeroporto de Aleppo novamente
Israel lançou um novo ataque aéreo contra o aeroporto de Aleppo, na Síria, na noite deste sábado (14/10), forçando a suspensão de suas operações, informou o Ministério da Defesa sírio. Ao menos cinco pessoas teriam ficado feridas.

"O inimigo israelense realizou um ataque aéreo vindo da direção do Mar Mediterrâneo, a oeste de Lataquia [cidade síria], tendo como alvo o Aeroporto Internacional de Aleppo, o que causou danos materiais ao aeroporto e o deixou fora de serviço", disse a pasta.

O chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, Abdel Rahman, também confirmou o bombardeio, que ocorre dias depois de um ataque semelhante já ter atingido os aeroportos de Aleppo e da capital, Damasco, os principais do país.

Na última quinta-feira, ataques israelenses deixaram fora de serviço ambos os aeroportos, no primeiro atentado desse tipo desde que uma ofensiva brutal do grupo fundamentalista islâmico Hamas contra Israel no fim de semana passado desencadeou combates ferozes.

Os ataques deste sábado atingiram o aeroporto "horas depois de ele ter voltado a funcionar, tirando-o novamente de serviço", disse um monitor de guerra com sede no Reino Unido, que tem uma ampla rede de fontes dentro da Síria.

Ataques israelenses causaram repetidamente a suspensão de voos nos aeroportos de Damasco e Aleppo, ambos controlados pelo governo da Síria, devastada pela guerra. O aeroporto de Damasco continua fora de serviço.

Durante mais de uma década de guerra na Síria, Israel já lançou centenas de ataques aéreos contra o seu vizinho do norte, visando principalmente forças apoiadas pelo Irã e combatentes libaneses do Hisbolá, bem como posições do exército sírio.

Israel raramente comenta ataques individuais que realiza na Síria, mas tem afirmado repetidamente que não permitiria que seu arqui-inimigo Teerã, que apoia o governo de Bashar al-Assad, expandisse sua presença naquele país. Fontes afirmam que os ataques aos aeroportos têm como objetivo interromper as linhas de abastecimento iranianas para a Síria.

O Irã, que também apoia o Hamas, comemorou o ataque do Hamas contra Israel no sábado passado, embora tenha insistido que não teve envolvimento nele.

Israel diz preparar ataque coordenado por terra, mar e ar
As forças armadas israelenses afirmaram neste sábado (14/10) que estão se preparando para um "ataque integrado e coordenado por ar, mar e terra" contra a Faixa de Gaza. O enclave é controlado pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas, que há uma semana perpetrou o maior ataque sofrido por Israel em 50 anos.

"Os batalhões e soldados estão posicionados em todo o país e estão preparados para aumentar a prontidão para os próximos estágios da guerra – com ênfase em uma operação terrestre significativa", disseram as Forças de Defesa de Israel (IDF) em declaração.

O texto não especifica, contudo, quando essa ofensiva teria início, em meio a especulações de que um ataque em grande escala seria iminente.

As forças israelenses convocaram mais de 300 mil reservistas em uma mobilização sem precedentes, em resposta aos atentados brutais do Hamas em 7 de outubro, que deixaram mais de 1.300 mortos em Israel. Por outro lado, a campanha de retaliação dos militares israelenses já matou mais de 2.200 pessoas na Faixa de Gaza.

Israel ordenou que os civis palestinos deixem a região norte de Gaza e se desloquem para o sul, uma medida que foi condenada como impraticável por grande parte da comunidade internacional.

Mais cedo neste sábado, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, postou vídeos e fotos nas mídias sociais em que aparece ao lado de soldados israelenses na linha de frente e perguntando-lhes se estavam prontos para a próxima fase da mobilização, ao que eles acenaram que sim com a cabeça.

"Estamos todos prontos", escreveu Netanyahu ao compartilhar o vídeo, mas novamente sem detalhes sobre onde ou quando essa próxima fase ocorreria.

Israel se diz prestes a atacar Cidade de Gaza
Um porta-voz das Forças de Defesa israelenses alertou para a iminência de um ataque à Cidade de Gaza e acusou o Hamas de usar civis como escudos humanos.

"Vamos realizar um amplo ataque à Cidade de Gaza muito em breve", afirmou o almirante Daniel Hagari. Nas últimas 24 horas, Israel vem acumulando tropas na fronteira com Gaza, em meio à expectativa de um ataque por terra de grandes proporções.

Enquanto isso, palestinos realizam grandes esforços para abandonar o norte da Faixa de Gaza, mesmo após a extensão do prazo dado por Israel para a evacuação da região.

Os israelenses voltaram a divulgar através de panfletos lançados por aviões e postagens em redes sociais os alertas para que todos os moradores do norte de Gaza se dirijam para o sul do enclave.

rc (AP)

Hamas diz que bombardeios israelenses mataram 9 reféns
O braço armado do Hamas, as brigadas Al-Qassam, informaram que outros nove reféns que eram mantidos pelo grupo desde os ataques terroristas em solo israelense foram mortos por bombardeios israelenses em Gaza.

Segundo os islamistas, quatro das vítimas eram de nacionalidade estrangeira, ou seja, não israelenses.O Hamas não ofereceu provas ou maiores detalhes sobre as supostas mortes.

Na sexta-feira, o grupo terrorista havia dito que 13 reféns haviam morrido também em razão dos bombardeios de Israel.

rc (DW)

Israel e Hisbolá intensificam ataques na fronteira
O movimento xiita libanês Hisbolá relatou ter atacado posições israelenses em um território disputado ao longo da fronteira entre os dois países.

Em nota, o Hisbolá disse ter atacado "posições sionistas nas fazendas libanesas Sheeba […] com mísseis teleguiados e morteiros, atingindo-as".

O grupo islamita apoiado pelo Irã, juntamente com outras facções palestinas, entrou em confronto com forças israelenses logo após os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro.

Neste sábado, as Forças de Defesa israelenses disseram ter eliminado vários "terroristas" que tentaram entrar no país através do Líbano, além de atacarem alvos no território libanês em resposta às agressões do Hisbolá.

Desde o último domingo, as agressões entre os dois lados ocorrem quase diariamente. Neste sábado, o Líbano afirmou que bombas israelenses lançadas próximas à fronteira mataram um jornalista e deixaram outros seis feridos.

rc (AFP)