Nesta quarta-feira (16), clientes relataram que as práticas abusivas de venda e preços exorbitantes continuam a acontecer no Mercado Municipal de São Paulo, conhecido como Mercadão. Houve fiscalização pela administração do local e pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) após diversas denúncias um mês atrás, mas, pelo que parece, nada mudou. As informações são do portal R7.
Devido à grande repercussão, o Mercadão desativou as suas redes sociais. Porém elas foram reativadas recentemente e os internautas voltaram a reclamar.
“Uma coisa que incomoda muito é que a cobrança é sempre errada. E cobram sempre para cima. O que se vende por R$ 10, quer cobrar R$ 12, R$ 13, ou até R$ 200. A desculpa sempre é que erraram”, comentou uma internauta no Instagram do Mercadão.
Além da abordagem agressiva, os vendedores inventam histórias para convencer os clientes. “Eles colocam tâmara no morango e dizem que a rainha da Inglaterra come pela manhã e te cobram um rim”, escreveu uma mulher.
Outro usuário relatou que passou pelo mesmo caso e teve de pagar R$ 200 por uma caixa de lichia.
O diretor-executivo do Procon-SP, Fernando Capez, informou que essas violações são passíveis de multa que variam de R$ 20 a R$ 250 mil.
Ao ser questionado, o Consórcio Novo Mercado – responsável pela gestão do Mercadão- informou que, no dia 15 de fevereiro, três barracas que tinham sido denunciadas foram interditadas.
No entanto, os clientes relataram que essas três barracas voltaram a funcionar.