Quando a esmola é muita, o santo desconfia – e Sergio Moro também. O mesmo acontece em casos de extremada cortesia. Trata-se do advogado Atan de Azevedo Barbosa. Em depoimento à PF, ele confirmou que fez transferências de dinheiro para a conta bancária de Pedro Barusco, ex-gerente executivo da Petrobras. E assegurou que as transferências no valor de US$ 1,97 milhão se deram “como cortesia”. Tal “cortesia” Barusco retribuiu com sua delação premiada: entregou à PF as offshores do amigo e o esquema de propinas que ele operava. Não há ressentimentos entre ambos. Eles se entendem.