Foi confirmada na semana passada a inauguração, para setembro, daquela que será a menina dos olhos da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Trata-se do Academy Museum of Motion Pictures (Museu da Academia de Cinema). É motivo de profunda alegria, mas tem mais: o que nele estiver exposto poderá ser visto presencialmente, já que a vacinação contra a Covid segue um rigoroso cronograma nos EUA. O museu localiza-se em Los Angeles e abrigará duzentos e quarenta mil filmes, oitenta e cinco mil roteiros originais e cento e trinta mil objetos cênicos – entre eles, raridades como os sapatos de rubis usados por Judy Garland em “O mágico de Oz” (1939) e o tubarão Bruce, do famoso filme “O tubarão” (1975), de Steven Spielberg. O museu contará com sala de projeção com mil lugares e a programação ficará sob responsabilidade do brasileiro Bernardo Rondeau. Ele mora nos EUA desde 1987.

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Contra o preconceito

As recentes acusações de racismo sofridas por Hollywood e os organizadores do Oscar serão levadas a sério pela direção do novo museu. Haverá uma ala especial para o filme “…E o vento levou” (1939). Motivo: Hattie McDaniel, primeira negra a ganhar o prêmio, vencendo como melhor atriz coadjuvante na interpretação da escravizada Mammy (foto), necessitou à época de uma autorização para ingressar no Hotel Ambassador, local da festa, porque ali era mantida a regra de segregação racial.

ESPORTE
O jogo do foguetório

A pandemia deixou os estádios sem público. Mas os moradores da cidade espanhola de San Sebastián sabem ao certo se o time para o qual torcem, o Real Sociedad, está ganhando ou perdendo um jogo. O torcedor Juan Iturralde tem autorização para entrar no estádio. Se o Real faz um gol, ele desce imediatamente as escadarias, posta-se diante do portão de número dezoito e solta dois rojões. Se o gol é da equipe adversária, o procedimento é o mesmo, com a diferença de que somente um rojão vai para o ar. O final da semana passada foi triste para Iturralde e para os habitantes de San Sebastián: por seis vezes ele soltou apenas um rojão; e só pode soltar dois em uma única ocasião. O Real jogou contra o Barcelona. Ficou bastante fácil fazer a conta e descobrir qual foi o placar final da partida.

SOCIEDADE
França devolve quadro que esteve com nazistas

RARIDADE A tela “Rosiers sous les Arbres”, de Gustav Klimt (no detalhe), e a ministra Roselyne Bachelot: pintura única (Crédito:Alain Jocard)
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Um quadro retratando vidas destruídas pelo nazismo, durante a Segunda Guerra Mundial, irá finalmente para as mãos dos herdeiros daquela que foi a sua primeira proprietária — Nora Stiasny, morta na Polônia, em 1942, em um campo de extermínio de judeus. A iniciativa de restituição da obra, de autoria do artista plástico austríaco Gustav Klimt, foi da ministra da Cultura da França, Roselyne Bachelot. Em 1938, a família de Nora viu-se forçada a se desfazer do quadro, denominado “Rosiers sous les Arbres”, para poder comprar alimentos. Desde a morte de Nora, a obra teve diversos donos, até que o governo francês arrematasse a tela em um leilão. “Rosiers sous les Arbres” é o único trabalho de Gustav Klimt em território francês.

CULTURA
A história do samba para crianças

GIBI A sorrir, todos deveriam pretender levar a vida: inspiração na Mangueira

Robson Lo Bianco é ritmista da Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira. Claro que não sai da quadra e costumava levar nos ensaios o seu filho Lorenzo, hoje com 8 anos de idade. Acrescente-se, agora, a magnífica bateria mangueirense. Pronto: nasceram as fenomenais “A história do samba carioca em quadrinhos” e “A história
do samba fluminense em quadrinhos”. Concebidas por Lo Bianco, elas são escritas por Haroldo Costa e ilustradas por Ikenga. Ancoradas na Lei Aldir Blanc, estão desembarcando no mercado.

Esclarecimento “A ISTOÉ e seus jornalistas Germano Oliveira e Antônio Carlos Prado, responsáveis pela reportagem “As Falanges do Ódio Digital”, edição 2618, de 18.03.2020, por determinação judicial, apresentam esclarecimentos pela divulgação em nome do Deputado Federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança no sentido de que a matéria veiculada compreendia cunho investigativo e não acusatório contra o referido Deputado”.