Um ano após sua marcante aposentadoria, Roger Federer voltará ao palco da Laver Cup. O agora ex-tenista vai acompanhar o torneio, que ajudou a criar, em Vancouver, no Canadá, no fim de semana. E, além do trabalho nos bastidores, vem atuando na divulgação da competição por equipes.

Em sua entrevista coletiva, o suíço fez questão de lembrar das características únicas da Laver Cup no circuito profissional de tênis. E destacou as partidas que pôde jogar ao lado dos eternos rivais Rafael Nadal e Novak Djokovic, nos últimos anos, durante a competição que envolve apenas duas equipes: o Time Mundo e o Time Europa.

“Ver a camaradagem (entre os tenistas), pessoas de diferentes países se unindo em uma equipe, como eu e Rafa ou eu e o Novak, tem sido maravilhoso. Ver a diversão e a alegria que (Bjorn) Borg e (John) McEnroe trouxeram às equipes, mas também o quanto eles gostam de seus papéis, foi ótimo”, comentou Federer.

Nos últimos anos de sua carreira, o suíço sustentou forte rivalidade com Nadal e Djokovic na disputa pelo maior número de títulos de Grand Slam. O sérvio levou a melhor e soma no momento 24 troféus, recorde que apenas a australiana Margaret Court tem na história do tênis. Nadal parou nos 22 antes de se afastar temporariamente do circuito por lesão. Federer estacionou nos 20.

Apesar da rivalidade, o trio jogou junto em algumas partidas da Laver Cup. Em 2017, Federer formou dupla com Nadal e venceu. No ano seguinte, o suíço jogou com Djokovic e foi derrotado. No ano passado, Federer fez sua última partida como profissional num jogo de duplas com Nadal e foi derrotado também.

O suíço, que será homenageado no torneio na sexta-feira, evitou falar sobre o seu futuro. Mas indicou que poderá se vincular ainda mais à Laver Cup. “Gosto de estar dentro do mundo do tênis. Quem sabe um dia poderei virar o capitão do Time Europa. Não há planos para isso agora, mas acho que isso poderá ser legal”, declarou.