A Uefa poderia recomendar a exclusão do Manchester City da Liga dos Campeões devido à violação das normas do fair-play financeiro praticada pelo clube inglês, informou nesta segunda-feira o New York Times.

Segundo o jornal americano, a Uefa quer excluir o bicampeão inglês por uma temporada da maior competição continental de clubes.

A decisão da Uefa pode ser anunciada nesta semana, segundo o NYT, que explica que “não está claro que se esta decisão for tomada ela terá efeito na próxima temporada ou na de 2020-2021”.

O jornal, que cita sem dar nomes “pessoas próximas à investigação”, indica que a Uefa deverá punir o Manchester City, que pertence desde 2008 a um membro da família real de Abu Dabi, por ter dado declarações falsas durante a investigação anterior e por ter falsificado o valor real de alguns contratos de patrocínio.

O City é objeto de uma nueva investigação por parte da Uefa devido a “várias supostas violações” das regras do fair-play financeiro desde o último mês de março.

Ao mesmo tempo, a Premier League, que administra o campeonato inglês de futebol, anunciou também que abriria uma investigação sobre as contas do clube.

O atual bicampeão da Inglaterra era junto com o Paris Saint-Germain um dos principais clubes que figuravam no final do ano passado no que ficou conhecido como “Football Leaks”, as investigações jornalísticas sobre os detalhes dos negócios no futebol.

O princípio do ‘fair play’ financeiro da Uefa proíbe um clube que participa das competições europeias de gastar mais do que ganha. As sanções podem ir desde simples advertências até a exclusão de torneios.

O City foi multado com 60 milhões de euros em 2014 por burlar as regras do ‘fair-play’ financeiro. Também foi punido com a limitação a 21 no número de jogadores autorizados para inscrever na Liga dos Campeões seguinte, em vez dos 25 habituais.

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