A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), disse nesta quarta-feira (2) que vai manter os limites de endividamento para países do bloco suspensos pelo terceiro ano consecutivo em 2022, de forma a contribuir que a UE se recupere dos efeitos da pandemia de covid-19, mas pretende restabelecê-los em 2023.

Em comunicado, a comissão avalia que a conjuntura econômica justifica que a suspensão seja mantida no próximo ano, mas ressalta que a expectativa é que os limites de endividamento sejam restaurados em 2023.

Já o vice-presidente executivo da Comissão, Valdis Dombrovskis, disse nesta quarta-feira que o órgão incentiva os países da UE a manter medidas de apoio fiscal neste e no próximo ano, assim como a fazer o melhor uso possível do fundo de resgate do bloco – de 672,5 bilhões de euros – para promover reformas e impulsionar o crescimento.