Os países da União Europeia (UE) e os deputados do bloco informaram nesta quarta-feira (3) que estabeleceram um acordo para proibir as importações de gás russo a partir do final de 2027.
A medida foi alcançada após um acordo entre o Parlamento Europeu, que queria uma proibição mais rápida, e os 27 Estados da UE, que desejavam mais tempo para aplicar a medida.
O veto aos contratos de longo prazo para importar gás russo será aplicado, no mais tardar, em novembro de 2027, segundo um comunicado das duas instituições.
Para o gás fornecido por gasodutos, a proibição dos contratos de longo prazo, que em alguns casos duram décadas, entrará em vigor em 30 de setembro de 2027, desde que as reservas de gás sejam suficientes. No mais tardar, será aplicada a partir de 1º de novembro do mesmo ano.
Para o gás natural liquefeito (GNL), os contratos de longo prazo estarão proibidos a partir de 1º de janeiro de 2027, segundo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para sancionar a Rússia.
No caso dos contratos de curto prazo, a proibição entrará em vigor a partir de 25 de abril de 2026 para o GNL e de 17 de junho do mesmo ano para o gás enviado por gasoduto.
O calendário ainda precisa ser ratificado pelos Estados membros da UE e pelo Parlamento.
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