A Comissão Europeia solicitou aos países europeus nesta sexta-feira (7) que permitam a entrada de casais de residentes europeus, o que implicaria uma nova revogação das restrições sobre os viajantes vindos de países de fora do bloco estabelecidas por causa da pandemia.

A União Europeia (UE) e os quatro países do espaço de livre circulação de Schengen (Suíça, Liechtenstein, Noruega e Islândia) reabriram suas fronteiras externas em 1º de julho para turistas de uma pequena lista de países, atualizada regularmente.

Já para os demais países, como os Estados Unidos ou Brasil, viagens não essenciais ao bloco estão proibidas, embora estejam previstas exceções para cidadãos e residentes na UE, assim como “membros de suas famílias”.

“Na situação atual, os Estados-membros poderiam permitir que casais não casados [com residentes ou cidadãos da UE] que tenham uma relação devidamente comprovada entrem na UE”, informou o porta-voz comunitário, Adalbert Jahnz.

Uma campanha nas redes sociais chamada “Amor não é turismo” apela aos governos de todo o mundo para que permitam que casais não casados se encontrem novamente. De acordo com a divulgação, apenas oito países europeus autorizam a entrada nessas condições.

Após a retirada do Marrocos da lista nesta sexta-feira, a lista de países autorizados a viajar para a UE são 11: Austrália, Canadá, Geórgia, Japão, Nova Zelândia, Ruanda, Coreia do Sul, Tailândia, Tunísia, Uruguai e China (sob reciprocidade).