Os Estados-membros da União Europeia (UE) concordaram, nesta quarta-feira (26), em endurecer as sanções contra Belarus por ajudar Moscou em sua ofensiva na Ucrânia e pela repressão da oposição local, disseram fontes oficiais.

A Espanha, que ocupa a presidência semestral do bloco, indicou que os embaixadores da UE chegaram ao acordo em uma reunião sobre novas medidas. Elas pretendem congelar seus bens e privar mais funcionários bielorrussos de vistos para entrar em território comunitário.

Vários diplomatas europeus disseram à AFP que as outras sanções visam restringir a exportação de materiais que possam ter uso militar, e também impedir a exportação de material aeronáutico para Belarus.

O líder bielorrusso Alexander Lukashenko é o aliado mais próximo ao presidente russo, Vladimir Putin, e emprestou o território de seu país para as tropas russas entrarem na Ucrânia no início da ofensiva, em fevereiro de 2022.

A UE já impôs outras sanções ao regime de Minsk pela repressão exercida desde 2020 contra a oposição e ao seu papel na guerra na Ucrânia.

Diante das sanções, Lukashenko e outros nomes relacionados ao seu governo tiveram seus bens congelados e foram impedidos de entrar na UE.

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