BRUXELAS, 25 NOV (ANSA) – O poder Executivo da União Europeia deu sinal verde nesta terça-feira (25) para o Documento Programático de Orçamento da Itália para 2026, embora o país ainda esteja em investigação por risco de déficit excessivo.
Apenas 12 dos 27 Estados-membros apresentaram propostas orçamentárias consideradas “em conformidade” com os parâmetros da Comissão Europeia, em uma lista que também inclui Alemanha, Chipre, Eslováquia, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Letônia, Luxemburgo e Portugal.
Dessa forma, esses países poderão dar continuidade às suas políticas fiscais planejadas para 2026. “A aprovação de Bruxelas nos confirma que estamos no caminho certo, percorrido com responsabilidade e seriedade”, disse o ministro italiano da Economia, Giancarlo Giorgetti.
No entanto ainda paira sobre a Itália uma investigação “em suspenso” por risco de déficit excessivo, enquanto a UE aguarda os dados sobre o fechamento de 2025, previstos para o segundo trimestre do ano que vem. O mesmo cenário é vivido por Áustria, Bélgica, Eslováquia, França, Hungria, Malta, Polônia e Romênia.
“Sobre o endividamento, o percurso já está definido”, assegurou Giorgetti. O governo da premiê Giorgia Meloni prevê que o déficit fiscal encerrará 2025 em 3% do produto interno bruto (PIB), o teto estabelecido por Bruxelas, para cair para 2,8% do PIB em 2026, 2,6% em 2027 e 2,3% em 2028. (ANSA).