BRUXELAS, 20 MAI (ANSA) – As instituições europeias chegaram a um acordo nesta quinta-feira (20) para implementar o “passe verde digital” da Covid-19, uma espécie de “passaporte sanitário” que permitirá viagens entre os países do bloco e do mercado comum europeu.   

“Um passo importante para restaurar a liberdade de circulação dos cidadãos com a maior segurança possível”, escreveu no Twitter a comissária da UE para a Saúde, Stella Kiriakides, sobre as negociações entre o Parlamento, a Comissão e o Conselho Europeu.   

Segundo a executiva, o acordo proporciona aos cidadãos do bloco “clareza e certeza”.   

Já a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, comemorou “o resultado positivo” das negociações entre as instituições e ressaltou que “o certificado digital Covid da UE será um elemento-chave no caminho para restaurar viagens tranquilas e seguras em toda a União Europeia”.   

O comissário europeu para a Justiça, Didier Reynders, por sua vez, enfatizou que o tratado foi alcançado “em tempo recorde para salvaguardar a liberdade de circulação de todos os cidadãos”.   

A expectativa é de que o certificado de saúde da UE entre em vigor até o fim de junho de 2021, principalmente para as férias de verão, quando os europeus aproveitam para viajar.   

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O certificado vai permitir que os cidadãos da UE se locomovam em segurança dentro da União Europeia durante a pandemia de Covid-19. O passe funciona em sua versão digital, através de um QR Code, que conterá as informações sobre a vacina que o cidadão tomou, sobre a cura da Covid-19 ou ainda o histórico de testes negativos para a doença. Também há uma função para imprimir o documento.   

A fase de testes teve início no último dia 10 de maio em 18 Estados-membros mais a Islândia. (ANSA)


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