UE aprova 7ª parcela de fundo de recuperação para Itália

BRUXELAS, 1 JUL (ANSA) – O poder Executivo da União Europeia aprovou nesta terça-feira (1º) o pagamento da sétima parcela dos recursos destinados à Itália pelo fundo de recuperação do bloco para o pós-pandemia.   

A quantia totaliza 18,3 bilhões de euros (R$ 117,6 bilhões), sendo 13,7 bilhões (R$ 88 bilhões) em empréstimos subsidiados e 4,6 bilhões (R$ 29,6 bilhões) em repasses a fundo perdido.   

O desembolso foi confirmado pela Comissão Europeia cerca de seis meses após o pedido apresentado por Roma.   

O dinheiro deve ser usado pelo governo de Giorgia Meloni para financiar uma série de reformas em áreas como Justiça, concorrência de mercado, gestão de resíduos, segurança cibernética e digitalização da administração pública, além de energias renováveis e adaptação climática.   

“Temos de ficar todos orgulhosos do grande trabalho que fizemos até agora. Um trabalho que deve continuar com a mesma determinação, em prol de uma nação cada vez mais moderna, produtiva, competitiva, forte e inclusiva”, disse Meloni.   

Até o momento, a Itália já recebeu mais de 130 bilhões de euros (R$ 836,6 bilhões) dos 194,4 bilhões (R$ 1,25 trilhão) a que tem direito do fundo de recuperação da UE – o país é o maior beneficiário do programa em cifras absolutas.   

O instrumento é financiado por meio da inédita emissão de dívida pela Comissão Europeia e busca estimular as economias dos Estados-membros da UE no pós-pandemia e torná-las mais ecológicas. Na Itália, os recursos são direcionados para o Programa Nacional de Retomada e Resiliência (PNRR), que tem sido o motor da economia do país nos últimos anos. (ANSA).