A União Europeia acrescentou nesta segunda-feira dezesseis nomes à lista de pessoas visadas por sanções impostas ao regime sírio devido a seu papel no desenvolvimento e uso de armas químicas contra civis.

Tratam-se de oito oficiais militares e oito cientistas “envolvidos na proliferação de armas químicas e sua utilização”, indicou o Conselho da UE, que representa os 28 Estados-membros, em um comunicado.

Com esta decisão, são 255 pessoas proibidas de entrar em território da UE e que tiveram seus bens congelados “por serem responsáveis pela repressão violenta contra a população civil na Síria, tirando partido do regime ou fornecendo seu apoio e/ou por estarem associados a essas pessoas”, aponta o comunicado.

Além disso, 67 “entidades” sírias tiveram seus bens congelados.

Em 30 de junho, especialistas da Organização Internacional para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) da ONU confirmaram em um relatório que gás sarin havia sido usado no bombardeio na cidade síria de Khan Shaykhun em 4 de abril.

Os países ocidentais culparam o regime do presidente Bashar Al-Assad pelo ataque, que deixou 87 mortos.

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As sanções contra a Síria foram prorrogadas em 29 de maio e estarão em vigor até 1 de junho de 2018.


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