Os resultados das eleições presidenciais na Venezuela, que as autoridades eleitorais consideraram uma vitória de Nicolás Maduro, “não podem ser reconhecidos”, manifestou a União Europeia (UE) neste domingo.

“Na ausência de provas que os respaldem, os resultados divulgados em 2 de agosto pelo Conselho Nacional Eleitoral não podem ser reconhecidos”, ressaltou o Conselho da União Europeia, que exigiu “uma verificação independente”.

Diferentemente dos Estados Unidos e de outros países, a UE se absteve de reconhecer a vitória do candidato opositor, Edmundo González Urrutia.

“As cópias das atas eleitorais divulgadas pela oposição e revisadas por organizações independentes indicam que Edmundo González Urrutia parece ter vencido as eleições presidenciais por uma maioria significativa. A União Europeia pede, portanto, uma nova verificação independente das atas eleitorais, se possível por uma entidade de reputação internacional”, diz o comunicado.

A UE também pediu ao governo venezuelano “que ponha fim às prisões arbitrárias, à repressão e à retórica violenta contra os membros da oposição e da sociedade civil, e que liberte todos os presos políticos”.

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