A Ucrânia não tem “nada a ver” com os tiros que deixaram ao menos 40 mortos e mais de cem feridos, segundo um balanço provisório, em uma sala de concertos em Moscou, declarou, nesta sexta-feira (22), um conselheiro da Presidência ucraniana, qualificando a tragédia como “ato terrorista”.

“Sejamos claros, a Ucrânia não tem absolutamente nada a ver com estes acontecimentos”, assegurou Mikhailo Podoliak pelo Telegram.

“A Ucrânia nunca usou métodos de guerra terroristas”, acrescentou.

O exército de Kiev enfrenta há dois anos as tropas russas, que invadiram o país em fevereiro de 2022.

Para a Ucrânia, “é importante realizar operações de combate eficazes, ações ofensivas para destruir o exército regular russo” e pôr fim à invasão, assegurou o conselheiro.

A “Legião da Liberdade da Rússia”, grupo de combatentes russos contrários ao Kremlin com base na Ucrânia, rejeitou qualquer envolvimento no ataque.

O grupo realizou incursões armadas nas regiões fronteiriças russas nos últimos dias.

“Destacamos que a Legião não combate os civis russos”, insistiu o grupo pelo Telegram, acusando o “regime terrorista de Putin” de ter “preparado” esta “sangrenta provocação”.

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