ROMA, 28 MAR (ANSA) – A Ucrânia quer que a Itália seja um dos países responsáveis por fornecer garantias de segurança em troca de seu compromisso de não aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A chamada “neutralidade” de Kiev é uma das exigências da Rússia para interromper sua invasão, mas o governo ucraniano pede a formação de um grupo de países capazes de dar uma resposta dentro de 24 horas no caso de uma eventual agressão externa.

“Segundo o nosso presidente [Volodymyr Zelensky], esse grupo deve incluir os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, além da Alemanha, do Canadá, da Turquia e também da Itália.

Estou feliz em ver a Itália nessa lista”, afirmou o embaixador da Ucrânia em Roma, Yaroslav Melnyk, durante um seminário em Roma.

O objetivo dessa coalizão seria evitar que a Ucrânia seja atacada pela Rússia no futuro, mas sem incluir o país na Otan, já que um eventual ingresso na aliança abriria caminho para a instalação de bases militares ocidentais e até ogivas nucleares na ex-república soviética. (ANSA).