O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, afirmou ter discutido com seus colegas europeus o plano proposto pelos Estados Unidos para pôr fim à guerra em seu país e esboçado seus “próximos passos”.
Sybiha informou na rede social X que a conversa telefônica que manteve com os ministros das Relações Exteriores de França, Reino Unido, Polônia, Finlândia, a alta representante de Política Externa da União Europeia, Kaja Kallas, e representantes de Itália e Alemanha foi “oportuna e significativa”.
O ministro disse que compartilhou com seus colegas os resultados dos “contatos recentes” do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e “delineou a lógica” de seus “próximos passos”.
“Discutimos em detalhe os elementos das propostas de paz apresentadas pelos Estados Unidos e nosso trabalho conjunto para construir um caminho viável para uma paz justa”, acrescentou.
Nesta sexta-feira, Zelensky rejeitou o documento de 28 pontos sugerido por Washington, que obrigaria a Ucrânia a ceder território, reduzir seu exército e a se comprometer a nunca ingressar na Otan.
O ministro ucraniano também disse que destacou a importância de manter a pressão para obrigar a Rússia a pôr fim à guerra.
A titular de Relações Exteriores do Reino Unido, Yvette Cooper, disse na rede X que as conversas reafirmaram o apoio a “uma paz justa e duradoura” na Ucrânia.
“Devemos garantir um cessar-fogo total e um espaço para negociações significativas. A Ucrânia deve determinar o seu futuro”, escreveu. “Trabalharemos com a Ucrânia, os Estados Unidos e a União Europeia pela paz.”
O presidente americano Donald Trump estabeleceu a data de 27 de novembro, o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, como limite para que a Ucrânia aceite o plano de seu governo, que Kiev considera muito favorável a Moscou.
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