O comediante e roteirista Tyler Perry, 55, confidenciou detalhes de uma infância trágica ao receber o prêmio Paley Honors, na última quarta-feira, 4. O famoso aproveitou a honraria do The Paley Center for Media, antigo Museu de Televisão e Rádio e Museu de Radiodifusão, para contar sua dolorosa trajetória.
O roteirista discursou sobre alguns “trauma de infância” e como a terapia tem o ajudado a lidar com tal sofrimento. “Fiz algo pela primeira vez na minha vida: entrei nessa terapia intensiva no Arizona. Pude realmente começar a lidar com algo: os efeitos do trauma na minha vida”, disse.
+ Fernanda Torres e ‘Ainda Estou Aqui’ são indicados ao Globo de Ouro 2025
+ Luana Piovani reforça que denúncia contra Dado Dolabella foi a melhor ‘atitude’ de sua vida
Perry retrata diversas situações dramáticas, como o fato de seu professor do fundamental que o “odiava”. “Eu não sabia por que ele me odiava, mas eu estava sentado na sala, e eu realmente prestava atenção. Ele estava tipo, ‘Por que você está me olhando desse jeito? Você não me intimida’”, reporta a revista People.
Ao revelar que possuía um hamster de estimação, o professor do comediante afirmou que “crianças negras não têm um hamster” e exigiu que que criança levasse o animal até a escola. Ao obedecer o docente, Tyler não poderia imaginar o que aconteceria com seu pet.
“Eu trouxe o hamster para a escola, e todas as crianças estavam bajulando o quão fofo ele era. Buddy era o nome dele”, contou. “O professor olhou para mim e disse: ‘Posso dissecá-lo?’”.
O famoso relata que não entendia o estranho procedimento, chegando a perguntar ao adulto se o animal sairia vivo. Pressionado pelos colegas, a até então criança permitiu a dissecação: “Eu tentei ir para o fundo da sala, e ele disse, ‘Não, não, não. Fique aqui em cima.’ Então eu o vi colocar clorofórmio em Buddy e matá-lo na minha frente”. “Era uma memória que eu nem sabia que estava lá até que eu estava nesta sessão de terapia “, explicou ele.
O famoso ainda relembra outras situações bastante traumáticas, como seu episódio suicida e o abuso sofrido por uma vizinha, mas que essas pessoas “não roubaram” sua compaixão.
Perry dirigiu filmes como “O Homem do Jazz” (2022), “Um Funeral em Família” (2019) e “O Limite da Traição” (2020).
Ver essa foto no Instagram